Jorge Viana quer que governo averigue estragos causados por enchentes no AC
LOC: O SENADOR JORGE VIANA, DO PT, PEDIU AO GOVERNO FEDERAL QUE VISITE O ACRE PARA CONHECER OS ESTRAGOS CAUSADOS PELAS ENCHENTES.
LOC: O SENADOR INFORMOU QUE ESSA É A MAIOR CHEIA DO RIO MADEIRA DESDE 1967. RIO BRANCO ESTÁ EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E HÁ VÁRIOS MUNICÍPIOS ISOLADOS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) Há quase 50 anos, o volume máximo de água do Rio Madeira, que corta os estados do Acre e Rondônia, não chega a 40 mil metros cúbicos por segundo. Com o acúmulo causado por chuvas intensas na Bolívia e Peru, o nível do rio chegou a 50 mil metros cúbicos por segundo. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, frisou que as enchentes nada têm a ver com a construção de duas hidrelétricas no rio Madeira. Ele atribuiu as calamidades à ocupação irregular de margens de rios e à construção de cidades nas regiões mais baixas.
(Jorge Viana) “Lamentavelmente, a ocupação foi agressiva, que fizemos nas margens dos rios; construímos cidades em regiões baixas e nos resta a convivência com cheias permanentes, como esta que estamos vivendo”.
(Repórter) Jorge Viana, que foi presidente da comissão temporária que examinou propostas para o Sistema Nacional de Defesa Civil, observou que o colegiado sugeriu investimento em prevenção, mas a política brasileira priorizou o socorro.
(Jorge Viana) “Andamos o Brasil inteiro, o Brasil criou uma legislação nova para a defesa civil, em 2010.foi fruto de um grande entendimento nacional, mas ela veio equivocada. Ela criou o fundo para uma ação conjunta em casos de desastres naturais, mas era exclusivamente para o socorro, não tinha nada para a prevenção. O Brasil precisa ter uma política séria de Defesa Civil porque nós temos seriíssimos desastres naturais acontecendo”.
(Repórter): O senador Cacildo Maldaner, do PMDB de Santa Catarina, que foi relator da comissão temporária, informou que está no Senado Medida Provisória que modifica o Fundo Especial para Calamidades Públicas para permitir aplicação em prevenção e não apenas em reconstrução de regiões que sofreram calamidades.
LOC: O SENADOR INFORMOU QUE ESSA É A MAIOR CHEIA DO RIO MADEIRA DESDE 1967. RIO BRANCO ESTÁ EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E HÁ VÁRIOS MUNICÍPIOS ISOLADOS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) Há quase 50 anos, o volume máximo de água do Rio Madeira, que corta os estados do Acre e Rondônia, não chega a 40 mil metros cúbicos por segundo. Com o acúmulo causado por chuvas intensas na Bolívia e Peru, o nível do rio chegou a 50 mil metros cúbicos por segundo. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, frisou que as enchentes nada têm a ver com a construção de duas hidrelétricas no rio Madeira. Ele atribuiu as calamidades à ocupação irregular de margens de rios e à construção de cidades nas regiões mais baixas.
(Jorge Viana) “Lamentavelmente, a ocupação foi agressiva, que fizemos nas margens dos rios; construímos cidades em regiões baixas e nos resta a convivência com cheias permanentes, como esta que estamos vivendo”.
(Repórter) Jorge Viana, que foi presidente da comissão temporária que examinou propostas para o Sistema Nacional de Defesa Civil, observou que o colegiado sugeriu investimento em prevenção, mas a política brasileira priorizou o socorro.
(Jorge Viana) “Andamos o Brasil inteiro, o Brasil criou uma legislação nova para a defesa civil, em 2010.foi fruto de um grande entendimento nacional, mas ela veio equivocada. Ela criou o fundo para uma ação conjunta em casos de desastres naturais, mas era exclusivamente para o socorro, não tinha nada para a prevenção. O Brasil precisa ter uma política séria de Defesa Civil porque nós temos seriíssimos desastres naturais acontecendo”.
(Repórter): O senador Cacildo Maldaner, do PMDB de Santa Catarina, que foi relator da comissão temporária, informou que está no Senado Medida Provisória que modifica o Fundo Especial para Calamidades Públicas para permitir aplicação em prevenção e não apenas em reconstrução de regiões que sofreram calamidades.
