Gim defende projeto que cria leilões públicos nas negociações de jogadores — Rádio Senado

Gim defende projeto que cria leilões públicos nas negociações de jogadores

LOC: O SENADOR GIM DEFENDE O PROJETO DELE QUE CRIA LEILÕES PÚBLICOS PARA GARANTIR MAIS TRANSPARÊNCIA NAS NEGOCIAÇÕES DE JOGADORES DE FUTEBOL. 

LOC: O PRESIDENTE DO BARCELONA DEIXOU O CARGO NESTA SEMANA SOB A ACUSAÇÃO DE QUE O CLUBE PAGOU MAIS PELO ATACANTE NEYMAR DO QUE O VALOR DECLARADO OFICIALMENTE. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA: 

TÉC: A imprensa espanhola teve acesso a documentos da Justiça e revelou que o Barcelona teria pago o equivalente a 300 milhões de reais para tirar do Santos o atacante Neymar, em maio do ano passado. O clube catalão havia declarado 180 milhões de reais – uma diferença, portanto, de 120 milhões entre o valor oficial e o que teria sido realmente desembolsado. O caso levou o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, a renunciar ao cargo. Um projeto apresentado no Senado abre a possibilidade de leilões na negociação de jogadores, com publicação de edital e divulgação dos lances feitos pelos clubes interessados. A ideia é do senador Gim, do PTB do Distrito Federal: 

(GIM) Vai dar muito mais transparência, e os interessados vão fazer lances. Tenho certeza de que o Neymar seria vendido por um valor que todos saberiam, com uma transparência gigantesca. 

(REPÓRTER) Pelo projeto, o jogador poderia definir em edital as regras do leilão: lance mínimo, valor do salário e benefícios como casa e carro. Também poderia estabelecer critérios para os clubes participantes, se brasileiros ou do exterior. Para o senador Gim, o leilão não serviria apenas para transações consideradas milionárias, como a que envolveu o atacante Neymar: 

(GIM) Pensei também nos jogadores mais simples, aqueles que jogam nos clubes de segunda divisão, de terceira divisão no país. Eles fariam um filme, e os contratos poderiam ser ofertados a todos os clubes do mundo que compram jogadores. 

(REPÓRTER) O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça, onde aguarda designação de relator. Além da CCJ, a proposta terá que passar pelas comissões de Assuntos Sociais e de Educação, Cultura e Esporte antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
24/01/2014, 10h53 - ATUALIZADO EM 24/01/2014, 10h53
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