Violência marca última rodada do Campeonato Brasileiro
LOC: A ÚLTIMA RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DESTE ANO FOI MARCADA PELA VIOLÊNCIA NA PARTIDA ENTRE ATLÉTICO PARANAENSE E VASCO - DECISIVA PARA UMA VAGA NA COPA LIBERTADORES E O REBAIXAMENTO DO TIME CARIOCA.
LOC: PARA O SENADOR ÁLVARO DIAS, DO PSDB DO PARANÁ, QUE PRESIDIU A CPI DO FUTEBOL, A VIOLÊNCIA ENTRE TORCIDAS É UM REFLEXO DA FALHA NA GESTÃO PÚBLICA. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TEC: A briga entre as duas torcidas, na arquibancada da Arena Joinville, no domingo, deixou quatro feridos, três deles em estado grave. A demora em conter a violência foi agravada pela ausência de policiais no estádio. Segundo a PM de Santa Catarina, houve um entendimento com o Ministério Público estadual de que as partidas de futebol são atividades privadas, e que, por isso, não caberia à PM fazer a segurança. Esta interpretação foi criticada pelo senador Álvaro Dias, que presidiu a CPI do Futebol no Senado. Para Álvaro Dias, a violência mancha a imagem do País às vésperas da Copa do Mundo.
(ALVARO DIAS) Essa violência, essa selvageria, é reincidente, não é um fato inusitado que ocorreu em Joinville, vem ocorrendo constantemente sem nenhuma providência. O que se discute agora é quem era responsável pela segurança. Mas meu Deus do céu, o responsável pela segurança é o Estado. Querem distinguir um espetáculo de futebol de um espetáculo público...ora o cidadão paga imposto para não ser protegido? A responsabilidade é da autoridade pública, do estado brasileiro.
(REP) A CPI do futebol foi encerrada em 2001 e teve como um dos resultados o Estatuto do Torcedor, aprovado em 2003. Em julho de 2010, entrou em vigor nova lei que tornou mais rigorosas as punições contra torcedores que praticarem ou incentivarem a violência nos estádios. Os torcedores detidos por violência ligada a jogos podem ser presos por até três anos. Em nota, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, condenou a briga na Arena Joinville e pediu o cumprindo do Estatuto do Torcedor com punição dos responsáveis. Rebelo disse que o Ministério do Esporte vai procurar o Conselho Nacional do Ministério Público para um entendimento sobre a presença da Polícia Militar no interior dos estádios de futebol.
LOC: PARA O SENADOR ÁLVARO DIAS, DO PSDB DO PARANÁ, QUE PRESIDIU A CPI DO FUTEBOL, A VIOLÊNCIA ENTRE TORCIDAS É UM REFLEXO DA FALHA NA GESTÃO PÚBLICA. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TEC: A briga entre as duas torcidas, na arquibancada da Arena Joinville, no domingo, deixou quatro feridos, três deles em estado grave. A demora em conter a violência foi agravada pela ausência de policiais no estádio. Segundo a PM de Santa Catarina, houve um entendimento com o Ministério Público estadual de que as partidas de futebol são atividades privadas, e que, por isso, não caberia à PM fazer a segurança. Esta interpretação foi criticada pelo senador Álvaro Dias, que presidiu a CPI do Futebol no Senado. Para Álvaro Dias, a violência mancha a imagem do País às vésperas da Copa do Mundo.
(ALVARO DIAS) Essa violência, essa selvageria, é reincidente, não é um fato inusitado que ocorreu em Joinville, vem ocorrendo constantemente sem nenhuma providência. O que se discute agora é quem era responsável pela segurança. Mas meu Deus do céu, o responsável pela segurança é o Estado. Querem distinguir um espetáculo de futebol de um espetáculo público...ora o cidadão paga imposto para não ser protegido? A responsabilidade é da autoridade pública, do estado brasileiro.
(REP) A CPI do futebol foi encerrada em 2001 e teve como um dos resultados o Estatuto do Torcedor, aprovado em 2003. Em julho de 2010, entrou em vigor nova lei que tornou mais rigorosas as punições contra torcedores que praticarem ou incentivarem a violência nos estádios. Os torcedores detidos por violência ligada a jogos podem ser presos por até três anos. Em nota, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, condenou a briga na Arena Joinville e pediu o cumprindo do Estatuto do Torcedor com punição dos responsáveis. Rebelo disse que o Ministério do Esporte vai procurar o Conselho Nacional do Ministério Público para um entendimento sobre a presença da Polícia Militar no interior dos estádios de futebol.
