Ministro defende criação de agência internacional para regulamentar internet — Rádio Senado

Ministro defende criação de agência internacional para regulamentar internet

LOC: O MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES, PAULO BERNARDO, DEFENDEU A APROVAÇÃO DO MARCO CIVIL DA INTERNET E A CRIAÇÃO DE UMA AGÊNCIA INTERNACIONAL PARA REGULAMENTAR O SETOR E EVITAR O CONTROLE DO ESPAÇO VIRTUAL POR POUCOS PAÍSES E A ESPIONAGEM. 

LOC: ELE PARTICIPOU DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO NESTA QUARTA-FEIRA. DETALHES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: Para o ministro Paulo Bernardo, a exemplo da Associação Internacional de Transportes Aéreos, IATA, que cuida da navegação aérea no mundo, também deveria ser criada uma agencia internacional para definir regras comuns sobre navegação virtual. Atualmente, 13 servidores básicos compõem a Internet, dez estão nos Estados Unidos, dois na Europa e um no Japão. Paulo Bernardo afirma que uma "concertação internacional", e a aprovação do Marco Civil poderiam ajudar a combater o controle do espaço virtual por poucos. 

(PAULO BERNARDO) Votar o marco civil é absolutamente importante, e a presidenta defendeu na ONU que haja uma espécie de marco civil internacional. Uma governança internacional. Se nós temos para navegação marítima, ou navegação aérea, normas internacionais, organizações internacionais como a IATA, que rege a aviação internacional, por que para navegar na internet nós não temos que ter isso. 

(REPÓRTER) O senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, disse que além de promover o marco civil no Brasil, é preciso buscar apoio da comunidade internacional 

(WALTER) acho fundamental aprovar o marco civil da Internet aqui dentro, mas é fundamental que a gente construa com outros países um bloco capaz de fazer uma intervenção de caráter internacional...é fundamental que o governo brasileiro assuma essa postura, no sentido de aportar recursos para essa questão da segurança de rede. 

(REPÓRTER) Paulo Bernardo também criticou o governo dos Estados Unidos pela resposta que considerou "insatisfatória" às denúncias de espionagem. Para ele, os norte-americanos fazem espionagem também empresarial e industrial, numa grave violação dos direitos humanos e liberdades civis.
02/10/2013, 03h41 - ATUALIZADO EM 02/10/2013, 03h41
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