Senado aprova regulamentação da profissão de vaqueiro
LOC: NO SÉCULO DEZESSEIS, OS VAQUEIROS CONTRIBUÍRAM PARA A IMPLANTAÇÃO DA PECUÁRIA NO NORDESTE BRASILEIRO.
LOC: QUATRO SÉCULOS DEPOIS, O SENADO APROVOU PROJETO QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE:
(Repórter) Júlio Saraiva é vaqueiro em Serrita, cidade do sertão de Pernambuco. Vestido com o Gibão, a característica roupa de couro de quem exerce esta atividade, “Seu” Júlio fez questão de estar no Senado para acompanhar de perto a regulamentação de sua profissão:
(Júlio Saraiva) Minha luta de vaqueiro vem de meus bisavôs, meu avô, meu pai, veio pra mim e de mim passa para meus filhos. Tudo é vaqueiro. Eu nasci vaqueiro, me criei vaqueiro, eu me orgulho de ser vaqueiro.
(Repórter) De acordo com pesquisa do antropólogo Washington Queiroz, o primeiro registro da presença de vaqueiros na história do Brasil é de 1549. Entre as atribuições destes profissionais estão: o cuidado com os espaços destinados à exploração pecuária e o treinamento e preparação dos animais para eventos esportivos e culturais. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, lembrou que os vaqueiros tiveram importante participação em episódios da história do Brasil:
(Lídice da Mata) Os vaqueiros tiveram partes destacadas em alguns momentos históricos da vida nacional. É o caso da Guerra de Canudos; é o caso do 2 de julho, na Bahia, da luta pela independência do Brasil.
(Repórter) O Presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, destacou a regulamentação da atividade:
(Renan Calheiros) O vaqueiro é o herói brasileiro, um sobrevivente, é aquele que exerce com muita determinação, com muita garra, com muita coragem uma profissão de muito risco e que portanto precisa ser diferenciada, precisa ser regulamentada.
(Repórter) O projeto garante aos vaqueiros a contratação de seguro de vida e devolução dos gastos médicos e hospitalares em caso de enfermidade sofrida durante a jornada de trabalho. A proposta aguarda agora a sanção da presidente Dilma Rousseff.
LOC: QUATRO SÉCULOS DEPOIS, O SENADO APROVOU PROJETO QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE:
(Repórter) Júlio Saraiva é vaqueiro em Serrita, cidade do sertão de Pernambuco. Vestido com o Gibão, a característica roupa de couro de quem exerce esta atividade, “Seu” Júlio fez questão de estar no Senado para acompanhar de perto a regulamentação de sua profissão:
(Júlio Saraiva) Minha luta de vaqueiro vem de meus bisavôs, meu avô, meu pai, veio pra mim e de mim passa para meus filhos. Tudo é vaqueiro. Eu nasci vaqueiro, me criei vaqueiro, eu me orgulho de ser vaqueiro.
(Repórter) De acordo com pesquisa do antropólogo Washington Queiroz, o primeiro registro da presença de vaqueiros na história do Brasil é de 1549. Entre as atribuições destes profissionais estão: o cuidado com os espaços destinados à exploração pecuária e o treinamento e preparação dos animais para eventos esportivos e culturais. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, lembrou que os vaqueiros tiveram importante participação em episódios da história do Brasil:
(Lídice da Mata) Os vaqueiros tiveram partes destacadas em alguns momentos históricos da vida nacional. É o caso da Guerra de Canudos; é o caso do 2 de julho, na Bahia, da luta pela independência do Brasil.
(Repórter) O Presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, destacou a regulamentação da atividade:
(Renan Calheiros) O vaqueiro é o herói brasileiro, um sobrevivente, é aquele que exerce com muita determinação, com muita garra, com muita coragem uma profissão de muito risco e que portanto precisa ser diferenciada, precisa ser regulamentada.
(Repórter) O projeto garante aos vaqueiros a contratação de seguro de vida e devolução dos gastos médicos e hospitalares em caso de enfermidade sofrida durante a jornada de trabalho. A proposta aguarda agora a sanção da presidente Dilma Rousseff.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)