Senadores pedem criação de separadora de gás em Mato Grosso do Sul
LOC: SENADORES PEDEM A IMPLANTAÇÃO DE UMA SEPARADORA DE GÁS EM MATO GROSSO DO SUL.
LOC: O APELO FOI FEITO NESTA QUARTA-FEIRA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO. REPÓRTER FERNANDA NARDELLI:
TÉC: O gás natural vindo da Bolívia traz uma série de subprodutos, incluindo o butano e o propano que, quando separados, se transformam em gás de cozinha. A implantação de uma separadora de gás em Mato Grosso do Sul garantiria a produção de quantidade suficiente do GLP para abastecer toda a região Centro-Oeste. No entanto, na visão da Petrobrás, esse investimento é economicamente inviável. O tema foi discutido em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado. O presidente da distribuidora de gás Copagaz, Ueze Zahran, participou do debate e explicou que a separação do gás reduziria os custos de produção e, consequentemente, o preço do botijão. Atualmente, o gás consumido no Centro-Oeste é transportado de outras regiões. Zahran considera esse procedimento, além de caro, perigoso:
(ZAHRAN) Sempre me apavorou o transporte de gás no Brasil, porque se meio quilo vazando numa residência mata a família, imagina vinte mil quilos de gás transportado eternamente sem parar, fazendo uma linha de são Paulo a Cuiabá com dois mil quilômetros, a Campo Grande com mil quilômetros. Isso me apavora
(REPÓRTER) Para o senador Ruben Figueiró, do PSDB de Mato Grosso do Sul, que solicitou a audiência pública, a separadora de gás seria importante para o desenvolvimento da região. Ele questionou a postura da Petrobrás, que afirmou não ter interesse no investimento.
(FIGUEIRÓ) Infelizmente percebo que a empresa tem um comportamento, me perdoe a expressão, esquizofrênico. A empresa se apresenta como estatal quando lhe interessa e quando não é o caso, alega o direito de respeitar o interesse de seus acionistas privados
(REPÓRTER) O diretor de gás e energia da estatal, José Alcides Santoro Martins, rebateu a acusação e explicou que a Petrobrás tem que comprovar a viabilidade econômica de todos os seus projetos.
(MARTINS) Tivemos vários projetos que tivemos que mostrar ao TCU sua viabilidade econômica para comprovar que aquilo era um projeto que agregaria valor à Petrobrás e ao Brasil.
(REPÓRTER) Martins ainda afirmou que a Petrobrás está aberta a propostas de empresários que tenham interesse em implantar a separadora no estado.
LOC: O APELO FOI FEITO NESTA QUARTA-FEIRA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO. REPÓRTER FERNANDA NARDELLI:
TÉC: O gás natural vindo da Bolívia traz uma série de subprodutos, incluindo o butano e o propano que, quando separados, se transformam em gás de cozinha. A implantação de uma separadora de gás em Mato Grosso do Sul garantiria a produção de quantidade suficiente do GLP para abastecer toda a região Centro-Oeste. No entanto, na visão da Petrobrás, esse investimento é economicamente inviável. O tema foi discutido em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado. O presidente da distribuidora de gás Copagaz, Ueze Zahran, participou do debate e explicou que a separação do gás reduziria os custos de produção e, consequentemente, o preço do botijão. Atualmente, o gás consumido no Centro-Oeste é transportado de outras regiões. Zahran considera esse procedimento, além de caro, perigoso:
(ZAHRAN) Sempre me apavorou o transporte de gás no Brasil, porque se meio quilo vazando numa residência mata a família, imagina vinte mil quilos de gás transportado eternamente sem parar, fazendo uma linha de são Paulo a Cuiabá com dois mil quilômetros, a Campo Grande com mil quilômetros. Isso me apavora
(REPÓRTER) Para o senador Ruben Figueiró, do PSDB de Mato Grosso do Sul, que solicitou a audiência pública, a separadora de gás seria importante para o desenvolvimento da região. Ele questionou a postura da Petrobrás, que afirmou não ter interesse no investimento.
(FIGUEIRÓ) Infelizmente percebo que a empresa tem um comportamento, me perdoe a expressão, esquizofrênico. A empresa se apresenta como estatal quando lhe interessa e quando não é o caso, alega o direito de respeitar o interesse de seus acionistas privados
(REPÓRTER) O diretor de gás e energia da estatal, José Alcides Santoro Martins, rebateu a acusação e explicou que a Petrobrás tem que comprovar a viabilidade econômica de todos os seus projetos.
(MARTINS) Tivemos vários projetos que tivemos que mostrar ao TCU sua viabilidade econômica para comprovar que aquilo era um projeto que agregaria valor à Petrobrás e ao Brasil.
(REPÓRTER) Martins ainda afirmou que a Petrobrás está aberta a propostas de empresários que tenham interesse em implantar a separadora no estado.