CCJ deve votar minirreforma eleitoral na quarta-feira — Rádio Senado

CCJ deve votar minirreforma eleitoral na quarta-feira

LOC: A CCJ VOTA A CHAMADA "MINIRREFORMA ELEITORAL" NA QUARTA-FEIRA. 

LOC: O OBJETIVO É QUE AS MUDANÇAS PASSEM A VALER JÁ NAS ELEIÇÕES DO PRÓXIMO ANO. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA. 

TÉC: O Congresso tem até o início de outubro para aprovar a chamada "minirreforma eleitoral", de forma que as mudanças tenham validade ainda nas eleições de 2014. O trabalho consolidado pelo senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, tem o objetivo de diminuir os custos das campanhas. 

(ROMERO JUCÁ): Tem sido uma reclamação geral de todos os Partidos, da própria sociedade, o financiamento da campanha política tem estado em cheque, tem sido questionado pela sociedade e portanto se nós pudermos reduzir o custo da campanha e darmos mais transparência aos gastos, nós estaremos indo em direção àquilo que a população está cobrando. 

(REPÓRTER): O texto proíbe a exibição de outdoors, cartazes, placas e faixas em áreas residenciais, assim como também o chamado “envelopamento” dos carros, que é quando na prática os veículos se transformam em outdoors ambulantes. O projeto também impede a pintura de muros com propaganda de políticos. Jucá afirma que na prática as áreas residenciais bem localizadas tem sido alvo de verdadeiros leilões entre os candidatos. A proposta libera o uso de adesivos pequenos em carros, com dimensão de 15 por 40 centímetros, assim como os adesivos em toda a dimensão dos vidros traseiros desde que sejam micro-perfurados. Romero Jucá explica que a medida legaliza o uso das redes sociais em determinadas condições. 

(ROMERO JUCÁ): Isentando as redes sociais de caracterização de pré-campanha, porque ninguém controla rede social, ninguém controla Twitter, ninguém controla Facebook. Você tem aí uma série de manifestações que não tem nenhum tipo de controle. Em determinados Estados isto é entendido como manifestação prévia, portanto campanha prévia, em outros Estados não é entendido, não há uma uniformização. 

(REPÓRTER): O texto ainda não tem consenso e o relator, senador Valdir Raupp do PMDB de Rondônia, pode acatar as sugestões feitas por outros parlamentares. Os senadores José Agripino do Democratas do Rio Grande do Norte, Lindbergh Farias do PT do Rio de Janeiro e Humberto Costa do PT de Pernambuco querem proibir a contratação de cabos eleitorais remunerados. Já Pedro Taques do PDT de Mato Grosso e Antonio Carlos Valadares do PSB de Sergipe, manifestaram apoio ao projeto, mas consideram as mudanças muito tímidas.
30/08/2013, 12h43 - ATUALIZADO EM 30/08/2013, 12h43
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