Ana Rita espera mais recursos para o combate a violência contra a mulher
LOC: RELATORA DA CPI DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ESPERA ANÚNCIO DE MAIS RECURSOS PELA PRESIDENTE DILMA.
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO DEVE VOTAR PROJETOS SUGERIDOS PELA COMISSÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A presidente Dilma Rousseff participa nesta terça-feira de uma sessão do Congresso Nacional onde vai receber uma cópia do relatório final da CPI da Violência contra as Mulheres. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito investigou denúncias de maus tratos e descumprimento da Lei Maria da Penha durante um ano e meio. Além das audiências em Brasília, foram realizadas diligências em vários estados. A relatora da CPI, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, avalia que a vinda da presidente Dilma ao Congresso Nacional demonstra um compromisso do governo com ações de combate à violência contra a mulher. Ela espera que o governo federal aumente os investimentos para essa finalidade.
(Ana Rita) Um dos grandes desafios é a falta de recursos financeiros. Uma boa parte do que está sendo implementada hoje vem do governo federal. É preciso que estados e municípios coloquem recursos. Mas também solicitamos que sejam aumentados os recursos da União porque isso ajuda muito os estados e municípios a darem conta de sua parte para que as políticas possam ser implementadas de forma mais eficiente.
(Repórter) Além do relatório com mais de mil páginas, a CPI da Violência contra a Mulher apresentou 14 projetos de lei. A senadora Ana Rita defendeu a aprovação da proposta que prevê o pagamento de um salário mínimo para as vítimas até que consigam sua independência financeira após qualificação profissional oferecida pelo estado.
(Ana Rita) “É preciso investir na capacitação das mulheres para terem autonomia, não ficar dependendo do marido. Uma das dificuldades que as mulheres encontram ma hora da separação quando há violência é garantir uma vida sozinha e autônoma porque elas dependem de recursos financeiros para viver”
(Repórter) Na sessão desta terça-feira, o Plenário do Senado deverá votar o projeto que inclui no Código Penal o crime de feminicídio, caracterizado por qualquer violência contra a mulher, o que aumenta a pena. Outra proposta prevê a notificação no prazo de 24 horas do juiz e do Ministério Público sobre a transferência das vítimas para abrigos a fim de que seja analisada eventual prisão preventiva do agressor.
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO DEVE VOTAR PROJETOS SUGERIDOS PELA COMISSÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A presidente Dilma Rousseff participa nesta terça-feira de uma sessão do Congresso Nacional onde vai receber uma cópia do relatório final da CPI da Violência contra as Mulheres. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito investigou denúncias de maus tratos e descumprimento da Lei Maria da Penha durante um ano e meio. Além das audiências em Brasília, foram realizadas diligências em vários estados. A relatora da CPI, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, avalia que a vinda da presidente Dilma ao Congresso Nacional demonstra um compromisso do governo com ações de combate à violência contra a mulher. Ela espera que o governo federal aumente os investimentos para essa finalidade.
(Ana Rita) Um dos grandes desafios é a falta de recursos financeiros. Uma boa parte do que está sendo implementada hoje vem do governo federal. É preciso que estados e municípios coloquem recursos. Mas também solicitamos que sejam aumentados os recursos da União porque isso ajuda muito os estados e municípios a darem conta de sua parte para que as políticas possam ser implementadas de forma mais eficiente.
(Repórter) Além do relatório com mais de mil páginas, a CPI da Violência contra a Mulher apresentou 14 projetos de lei. A senadora Ana Rita defendeu a aprovação da proposta que prevê o pagamento de um salário mínimo para as vítimas até que consigam sua independência financeira após qualificação profissional oferecida pelo estado.
(Ana Rita) “É preciso investir na capacitação das mulheres para terem autonomia, não ficar dependendo do marido. Uma das dificuldades que as mulheres encontram ma hora da separação quando há violência é garantir uma vida sozinha e autônoma porque elas dependem de recursos financeiros para viver”
(Repórter) Na sessão desta terça-feira, o Plenário do Senado deverá votar o projeto que inclui no Código Penal o crime de feminicídio, caracterizado por qualquer violência contra a mulher, o que aumenta a pena. Outra proposta prevê a notificação no prazo de 24 horas do juiz e do Ministério Público sobre a transferência das vítimas para abrigos a fim de que seja analisada eventual prisão preventiva do agressor.
