Categorias se mobilizam para tentar manter vetos à Lei do Ato Médico
LOC: DIVERSAS CATEGORIAS DA ÁREA DA SAÚDE SE MOBILIZAM PARA TENTAR MANTER VETOS À LEI DO ATO MÉDICO.
LOC: O CONGRESSO NACIONAL SE REÚNE NA TERÇA-FEIRA PARA ANALISAR MAIS DE CEM VETOS PUBLICADOS NAS ÚLTIMAS SEMANAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, recebeu nessa sexta-feira representantes de mais de dez categorias da área da saúde, entre eles, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas. Eles pediram a manutenção dos vetos à Lei do Ato Médico, que define as atribuições exclusivas da classe. A presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, explicou que se os vetos forem derrubados, mais de vinte categorias terão sua atuação limitada. Ela citou, em especial, que as equipes do programa Saúde em Família não poderão continuar com o atendimento porque muitas delas não têm médico, que hoje é substituído por enfermeiros.
(Maria do Socorro de Souza) No SUS, defendemos o atendimento integral. Em diversas situações, é uma equipe multiprofissional que faz o diagnóstico e coloca as possibilidades de tratamento. O que colocamos aqui é a importância e o direito do usuário de não ficar na dependência de um único profissional, e também o direito dos trabalhadores com suas práticas regulamentadas não fiquem tutelados sobre a hierarquia de outra categoria profissional.
(Repórter) O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, defendeu a derrubada dos vetos. Ele negou que a retomada dos artigos banidos pela presidente Dilma Rousseff vá limitar a atuação dos demais profissionais da área da saúde, que já têm suas atividades regulamentadas.
(Paulo Davim) Toda esta celeuma é porque querem que coloquemos na nossa lei o que eles devem fazer ou o que é prerrogativa deles. Não! Isso está na Lei deles. Cabe ao médico dizer o que faz? O que ele faz? Compete ao médico o diagnóstico nosológico e terapêutico, ponto.
(Repórter) Os vetos à Lei do Ato Médico deverão ser apreciados pelo Plenário do Congresso Nacional numa sessão marcada para terça-feira. No total, a pauta inclui outros mais de cem vetos publicados nas últimas semanas.
LOC: O CONGRESSO NACIONAL SE REÚNE NA TERÇA-FEIRA PARA ANALISAR MAIS DE CEM VETOS PUBLICADOS NAS ÚLTIMAS SEMANAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, recebeu nessa sexta-feira representantes de mais de dez categorias da área da saúde, entre eles, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas. Eles pediram a manutenção dos vetos à Lei do Ato Médico, que define as atribuições exclusivas da classe. A presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, explicou que se os vetos forem derrubados, mais de vinte categorias terão sua atuação limitada. Ela citou, em especial, que as equipes do programa Saúde em Família não poderão continuar com o atendimento porque muitas delas não têm médico, que hoje é substituído por enfermeiros.
(Maria do Socorro de Souza) No SUS, defendemos o atendimento integral. Em diversas situações, é uma equipe multiprofissional que faz o diagnóstico e coloca as possibilidades de tratamento. O que colocamos aqui é a importância e o direito do usuário de não ficar na dependência de um único profissional, e também o direito dos trabalhadores com suas práticas regulamentadas não fiquem tutelados sobre a hierarquia de outra categoria profissional.
(Repórter) O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, defendeu a derrubada dos vetos. Ele negou que a retomada dos artigos banidos pela presidente Dilma Rousseff vá limitar a atuação dos demais profissionais da área da saúde, que já têm suas atividades regulamentadas.
(Paulo Davim) Toda esta celeuma é porque querem que coloquemos na nossa lei o que eles devem fazer ou o que é prerrogativa deles. Não! Isso está na Lei deles. Cabe ao médico dizer o que faz? O que ele faz? Compete ao médico o diagnóstico nosológico e terapêutico, ponto.
(Repórter) Os vetos à Lei do Ato Médico deverão ser apreciados pelo Plenário do Congresso Nacional numa sessão marcada para terça-feira. No total, a pauta inclui outros mais de cem vetos publicados nas últimas semanas.
