Comissão de Agricultura discute endividamento dos agricultores no RS
LOC: O ENDIVIDAMENTO DOS AGRICULTORES FOI TEMA DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA.
LOC: O COLEGIADO FOI ATÉ PORTO ALEGRE, NO RIO GRANDE DO SUL, PARA ENTENDER AS DIFICULDADES DE NEGOCIAÇÃO DE DÉBITOS DOS PRODUTORES. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Apesar do crescimento da produtividade e da importância do setor para a economia brasileira, os agricultores ainda sofrem com juros altos e renegociações que chegam a inviabilizar novos plantios. No Rio Grande do Sul, os produtores ainda pagam o prejuízo de lavouras devastadas por fatores climáticos de dez anos atrás. Para conhecer o problema, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária ouviu representantes dos produtores e lideranças regionais. Irineu Orth, da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul, explicou que um dos problemas é que eles não conseguem renegociar as dividas, têm dificuldades de conseguir novos investimentos e a produção cai. Orth explicou que a dívida já começa na hora da aquisição dos insumos, antes mesmo do plantio.
(Irineu Orth) Ela começa basicamente na formação da lavoura seguinte. É o que esta acontecendo neste período do ano que se compra os insumos pra próxima safra de verão que se avizinha. E aí quando o preço do produto é bom, é o caso da soja, as empresas já elevam seus preços de venda em até trinta por cento, tentando obter os seus ganhos.
(Repórter) Durante a audiência pública, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, comunicou que até o fim do ano o Tribunal de Contas da União vai apresentar um diagnóstico do endividamento agrícola no Brasil para ajudar a combater o problema.
(Ana Amélia) uma ampla e profunda auditoria sobre o endividamento agrícola, é nesse momento que teremos as causas desse endividamento, os problemas dele decorrentes e como vamos solucionar esse passivo.
(Repórter) Diversos expositores mencionaram os gargalos com os quais o produtor rural tem que conviver. Além dos juros altos praticados pelos bancos, existe o excesso de impostos nos produtos utilizados, há dificuldades de logística e a falta de um seguro eficiente que proteja o agricultor das variações do clima, por exemplo.
LOC: O COLEGIADO FOI ATÉ PORTO ALEGRE, NO RIO GRANDE DO SUL, PARA ENTENDER AS DIFICULDADES DE NEGOCIAÇÃO DE DÉBITOS DOS PRODUTORES. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Apesar do crescimento da produtividade e da importância do setor para a economia brasileira, os agricultores ainda sofrem com juros altos e renegociações que chegam a inviabilizar novos plantios. No Rio Grande do Sul, os produtores ainda pagam o prejuízo de lavouras devastadas por fatores climáticos de dez anos atrás. Para conhecer o problema, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária ouviu representantes dos produtores e lideranças regionais. Irineu Orth, da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul, explicou que um dos problemas é que eles não conseguem renegociar as dividas, têm dificuldades de conseguir novos investimentos e a produção cai. Orth explicou que a dívida já começa na hora da aquisição dos insumos, antes mesmo do plantio.
(Irineu Orth) Ela começa basicamente na formação da lavoura seguinte. É o que esta acontecendo neste período do ano que se compra os insumos pra próxima safra de verão que se avizinha. E aí quando o preço do produto é bom, é o caso da soja, as empresas já elevam seus preços de venda em até trinta por cento, tentando obter os seus ganhos.
(Repórter) Durante a audiência pública, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, comunicou que até o fim do ano o Tribunal de Contas da União vai apresentar um diagnóstico do endividamento agrícola no Brasil para ajudar a combater o problema.
(Ana Amélia) uma ampla e profunda auditoria sobre o endividamento agrícola, é nesse momento que teremos as causas desse endividamento, os problemas dele decorrentes e como vamos solucionar esse passivo.
(Repórter) Diversos expositores mencionaram os gargalos com os quais o produtor rural tem que conviver. Além dos juros altos praticados pelos bancos, existe o excesso de impostos nos produtos utilizados, há dificuldades de logística e a falta de um seguro eficiente que proteja o agricultor das variações do clima, por exemplo.