CCT debate uso da faixa de 700 MHz para telefonia e TV
LOC: A COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, DISCUTIU NESTA TERÇA-FEIRA COM REPRESENTANTES DAS EMPRESAS DE TELEFONIA, DAS EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO E DO GOVERNO O USO DA FAIXA DE SETECENTOS MEGAHERTZ.
LOC: TODOS OS SETORES MANIFESTARAM INTERESSE EM OCUPAR A FAIXA QUE HOJE É UTILIZADA PELOS CANAIS DE TV ABERTA. OS DETALHES COM ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: As ondas de rádio tem diversas utilizações, entre elas a emissão de sinais de telefonia e banda larga. As concessões são administradas pelo governo porque são patrimônio do povo brasileiro. Por isso é importante discutir como essas faixas são ocupadas e quem serão os beneficiados com a sua exploração. Hoje a faixa de 700 meghahertz é utilizada para que as emissoras de televisão enviem o sinal aberto, que é captado pelas antenas tradicionais. Com o avanço da televisão digital, as faixas usadas pelas emissoras de TV analógica serão desocupadas, e a nova destinação, prevista para 2016, já esta causando polemica. As empresas de telefonia querem usar o sinal para o serviço de internet de 4G. Outra possível utilização envolve os interesses de comunicação de telefonia rural, de segurança pública, da defesa nacional e das emissoras públicas de rádio e televisão. O senador Lobão Filho, do PMDB do Maranhão, autor do pedido para a audiência pública, acredita que o debate precisa ser conhecido pela sociedade.
(Lobão Filho) Há pressão sobre o ministério das comunicações pra atender aos grandes eventos mundiais e dar vazão a todos esses interesses. Percebam o quão delicado e tenso é esse assunto.
(REPÓRTER) O senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, defendeu que os estudos de viabilidade tecnológica também levem em conta a redução de custos para os consumidores.
(Cícero Lucena) Se tivermos uma regulamentação, se tivermos um projeto tecnológico definido isso irá ajudar muito na redução do custo e mais do que na redução, melhorar a eficiência que todos nós desejamos que ninguém aguenta mais pagar pela ineficiência.
(REPÓRTER) Já o presidente da Anatel, João Batista Resende, afirmou que diversos estudos estão em andamento para definir como a migração e a nova utilização da faixa de setecentos megahertz será conduzida. A ideia é garantir a segurança jurídica e a qualidade técnica das novas destinações. Também participaram do encontro representantes do exército brasileiro, da empresa brasileira de comunicação, a EBC, da associação brasileira de empresas de rádio e televisão, a ABERT, do sindicato que reúne as empresas de telefonia celular e da associação brasileira de radiodifusores, a ABRA.
LOC: TODOS OS SETORES MANIFESTARAM INTERESSE EM OCUPAR A FAIXA QUE HOJE É UTILIZADA PELOS CANAIS DE TV ABERTA. OS DETALHES COM ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: As ondas de rádio tem diversas utilizações, entre elas a emissão de sinais de telefonia e banda larga. As concessões são administradas pelo governo porque são patrimônio do povo brasileiro. Por isso é importante discutir como essas faixas são ocupadas e quem serão os beneficiados com a sua exploração. Hoje a faixa de 700 meghahertz é utilizada para que as emissoras de televisão enviem o sinal aberto, que é captado pelas antenas tradicionais. Com o avanço da televisão digital, as faixas usadas pelas emissoras de TV analógica serão desocupadas, e a nova destinação, prevista para 2016, já esta causando polemica. As empresas de telefonia querem usar o sinal para o serviço de internet de 4G. Outra possível utilização envolve os interesses de comunicação de telefonia rural, de segurança pública, da defesa nacional e das emissoras públicas de rádio e televisão. O senador Lobão Filho, do PMDB do Maranhão, autor do pedido para a audiência pública, acredita que o debate precisa ser conhecido pela sociedade.
(Lobão Filho) Há pressão sobre o ministério das comunicações pra atender aos grandes eventos mundiais e dar vazão a todos esses interesses. Percebam o quão delicado e tenso é esse assunto.
(REPÓRTER) O senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, defendeu que os estudos de viabilidade tecnológica também levem em conta a redução de custos para os consumidores.
(Cícero Lucena) Se tivermos uma regulamentação, se tivermos um projeto tecnológico definido isso irá ajudar muito na redução do custo e mais do que na redução, melhorar a eficiência que todos nós desejamos que ninguém aguenta mais pagar pela ineficiência.
(REPÓRTER) Já o presidente da Anatel, João Batista Resende, afirmou que diversos estudos estão em andamento para definir como a migração e a nova utilização da faixa de setecentos megahertz será conduzida. A ideia é garantir a segurança jurídica e a qualidade técnica das novas destinações. Também participaram do encontro representantes do exército brasileiro, da empresa brasileira de comunicação, a EBC, da associação brasileira de empresas de rádio e televisão, a ABERT, do sindicato que reúne as empresas de telefonia celular e da associação brasileira de radiodifusores, a ABRA.
