Tombini reafirma queda da inflação e crescimento de 3,1% do PIB em 2013
LOC: PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL REAFIRMA QUE INFLAÇÃO VAI CAIR NOS PRÓXIMOS MESES E QUE ECONOMIA DEVE CRESCER 3,1% EM 2013.
LOC: AS PROJEÇÕES FORAM FEITAS EM AUDIÊNCIA CONJUNTA DE COMISSÕES DO CONGRESSO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Na audiência solicitada por seis comissões da Câmara e do Senado, Alexandre Tombini fez um balanço da atuação do Banco Central em duas frentes: o combate à inflação e o crescimento da economia. A inflação, segundo ele, teve uma recente alta em razão do choque de oferta, ou seja, a queda na produção de alguns itens. O remédio para isso foi uma pequena alta de 0,25% na taxa básica de juros e, no médio prazo, medidas que, de acordo com Tombini, vão transferir para o varejo a baixa de preços dos produtos já sentida no atacado. O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, discordou do presidente do Banco Central quanto à alta dos juros. Ele sugeriu o aumento do depósito compulsório, que é o recolhimento de parte do dinheiro em circulação nos bancos, e argumentou que aumentar juros prejudica ainda mais o cidadão:
(Randolfe Rodrigues) O brasileiro está endividado, nós não podemos, a cada gritaria do mercado financeiro, a cada inflação sazonal, seja do café, do tomate, o que seja, por conta das commodities agrícolas, realinhar as taxas de juros para atender a uma expectativa do mercado. E taxa de juros não pode nem deve ser o único mecanismo de combate à inflação.
(Repórter) Já em relação ao crescimento da economia, o presidente do Banco Central enumerou bons sinais nesse início de 2013, entre eles o crescimento de 30% na venda de máquinas e implementos agrícolas no primeiro quadrimestre em relação ao mesmo período de 2012. E, apesar do pessimismo do mercado, a projeção é de que a economia brasileira feche 2013 com crescimento de 3,1%. Para o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel, do PT cearense, a atuação do BC atende as principais necessidades macroeconômicas do país.
(José Pimentel) A condução da política econômica, a condução da meta inflacionária e o desempenho das contas externas têm trazido uma segurança para garantir o superavit primário, a geração de empregos acima de um milhão e meio nesse 2013 e um crescimento econômico acima dos 3%.
(Repórter) Sobre o cenário internacional, o presidente do Banco Central acredita que a retomada do crescimento econômico na Europa só virá em 2014. Até lá, a expectativa é de retração em países como Itália, França e Espanha e de estagnação na Alemanha. Sinais de recuperação mesmo, apenas nos Estados Unidos.
LOC: AS PROJEÇÕES FORAM FEITAS EM AUDIÊNCIA CONJUNTA DE COMISSÕES DO CONGRESSO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Na audiência solicitada por seis comissões da Câmara e do Senado, Alexandre Tombini fez um balanço da atuação do Banco Central em duas frentes: o combate à inflação e o crescimento da economia. A inflação, segundo ele, teve uma recente alta em razão do choque de oferta, ou seja, a queda na produção de alguns itens. O remédio para isso foi uma pequena alta de 0,25% na taxa básica de juros e, no médio prazo, medidas que, de acordo com Tombini, vão transferir para o varejo a baixa de preços dos produtos já sentida no atacado. O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, discordou do presidente do Banco Central quanto à alta dos juros. Ele sugeriu o aumento do depósito compulsório, que é o recolhimento de parte do dinheiro em circulação nos bancos, e argumentou que aumentar juros prejudica ainda mais o cidadão:
(Randolfe Rodrigues) O brasileiro está endividado, nós não podemos, a cada gritaria do mercado financeiro, a cada inflação sazonal, seja do café, do tomate, o que seja, por conta das commodities agrícolas, realinhar as taxas de juros para atender a uma expectativa do mercado. E taxa de juros não pode nem deve ser o único mecanismo de combate à inflação.
(Repórter) Já em relação ao crescimento da economia, o presidente do Banco Central enumerou bons sinais nesse início de 2013, entre eles o crescimento de 30% na venda de máquinas e implementos agrícolas no primeiro quadrimestre em relação ao mesmo período de 2012. E, apesar do pessimismo do mercado, a projeção é de que a economia brasileira feche 2013 com crescimento de 3,1%. Para o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel, do PT cearense, a atuação do BC atende as principais necessidades macroeconômicas do país.
(José Pimentel) A condução da política econômica, a condução da meta inflacionária e o desempenho das contas externas têm trazido uma segurança para garantir o superavit primário, a geração de empregos acima de um milhão e meio nesse 2013 e um crescimento econômico acima dos 3%.
(Repórter) Sobre o cenário internacional, o presidente do Banco Central acredita que a retomada do crescimento econômico na Europa só virá em 2014. Até lá, a expectativa é de retração em países como Itália, França e Espanha e de estagnação na Alemanha. Sinais de recuperação mesmo, apenas nos Estados Unidos.
