Senadores defendem mudanças na execução de obras públicas — Rádio Senado

Senadores defendem mudanças na execução de obras públicas

LOC: SENADORES DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DEFENDEM MUDANÇAS NA FORMA COMO AS OBRAS PÚBLICAS SÃO CONDUZIDAS NO PAÍS. 

LOC: ELES RECLAMAM QUE O FATO DE UMA LICITAÇÃO ESTAR CONCLUÍDA NÃO GARANTE A REALIZAÇÃO DE UMA OBRA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. 

TÉC: O senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, levantou o debate na Comissão de Infraestrutura ao reclamar de obras licitadas em seu estado. Ele diz que da forma como está, as empresas ganham concorrências e depois pressionam por reajustes. Se o aditivo não vem, desistem da obra e obrigam o governo a abrir nova licitação. Que pode ser disputada pelos mesmos empresários que desistiram de tocar a empreitada. Acir Gurcácz diz que isso precisa mudar. 

(ACIR): é importante que se tome uma providência com relação a essas empresas, fica a minha sugestão de punir não somente a empresa, mas seus engenheiros responsáveis pelas obras, os proprietários, pelos seus CPFs. Assim vamos ter uma condução melhor das licitações no futuro do nosso país. 

(REP): Outro senador de Rondônia, o peemedebista Valdir Raupp, concorda que faltam instrumentos para fazer uma empresa executar o que foi contratado. 

(RAUPP): Ouvi de uma pessoa experiente nessa área que o que quebra uma empresa não é a falta de obras, mas o excesso. O excesso de contratos. Já vimos esse filme, o que aconteceu com a construtora delta, tomara que não aconteça, vamos torcer pra que não aconteça com as empresas de Rondônia, ou que estão em outras obras no país, que tem 130, 150 contratos, aí não dão conta, contratam máquina velha, já quebrando e aí não dão conta de executar as obras. 

(REP): o presidente da CI, Fernando Collor, senador do PTB de Alagoas, reclama também de ações que ele considera exageradas do TCU. Ele deu o exemplo de uma obra na BR 101 paralisada pelo Tribunal de Contas da União por 8 milhões de reais. Uma nova concorrência foi aberta, segundo Collor, e no final das contas a obra vai sair por 40 milhões a mais. 

(COLLOR): Obra orçada inicialmente por 142 milhões, que o TCU com esse preciosismo quis reduzir em 8 milhões, a empresa não aceitou porque o preço não era compatível inclusive pela licitação ganha e hoje pra se concluir essa obra vai ter que se pagar 182 milhões. 

(REP): Senadores da Comissão de Infraestrutura estiveram em Rondônia, com o presidente do Dnit, para verificar o andamento de obras previstas em uma licitação de 2012 mas que ainda não saíram do papel.
17/05/2013, 01h37 - ATUALIZADO EM 17/05/2013, 01h37
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