Ministro da Educação debate novas regras para o Enem — Rádio Senado

Ministro da Educação debate novas regras para o Enem

LOC: AMPLIAÇÃO DO NÚMERO DE VAGAS EM CRECHES, NOVAS REGRAS PARA O ENEM E POLÊMICAS NA VALIDAÇÃO DOS DIPLOMAS DE MÉDICOS FORMADOS NO EXTERIOR.

LOC: ESSES FORAM ALGUNS DOS TEMAS QUE O MINISTRO DA EDUCAÇÃO DEBATEU COM SENADORES DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.  

TÉC: O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, trouxe números dos investimentos feitos desde a creche até o ensino superior. Entre eles, o incremento do total de unidades para atendimento de crianças de zero a três anos de idade. A idéia é que metade dessa faixa etária tenha acesso à creche até 2016, meta que já foi cumprida em 80 por cento até agora. Aloizio Mercadante ainda relatou que, com relação ao Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio, o número de inscritos já chegou a um milhão, em pouco mais de 24 horas. O presidente da Comissão de Educação, senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, reafirmou a necessidade de investimento no setor e o compromisso do colegiado na defesa dos royalties do petróleo. 

(Cyro Miranda) “Por tudo que foi explicitado pelo senhor aqui investimento, investimento, investimento, investimento. Nós precisamos ter uma fonte perene. A educação é constante não tem outro jeito, como podemos avançar mais o que podemos fazer, essa casa tem papel fundamental de apoio nesse caso dos royalties”. 

(Repórter) Ao esclarecer as dúvidas dos senadores, Mercadante detalhou a proposta do governo para o uso dos recursos. 

(Aloísio Mercadante) Se vc olhar Iraque ira Arábia saudita Venezuela são países que não resolveram a questão do desenvolvimento. Quem resolveu bem? A Noruega. Que criou um fundo soberano, fez uma poupança de longo prazo e internaliza uma parte dessa poupança. Então a proposta do governo, todos os royalties de concessão e parte de royalties cem por cento pra educação e metade do fundo social do rendimento do fundo social que é o regime de partilha.

(Repórter) Sobre a falta de médicos, Mercadante garantiu aos senadores que o ministério não tem intenção de baixar o grau de exigência do Revalida, o exame ao qual os profissionais formados fora do país precisam passar para exercer a atividade no Brasil. Sobre a qualidade dos cursos de medicina, ele explicou que o MEC estabeleceu critérios mínimos para a abertura de novos, com a exigência de programa de residência médica e convênios com o SUS para atendimento em postos de saúde e hospitais com um mínimo de cinco leitos da rede pública.
14/05/2013, 01h51 - ATUALIZADO EM 14/05/2013, 01h51
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