Kátia Abreu apresenta propostas da CNA para o Plano Safra 2013-2014 — Rádio Senado

Kátia Abreu apresenta propostas da CNA para o Plano Safra 2013-2014

LOC: A SENADORA KÁTIA ABREU APRESENTOU À COMISSÃO DE AGRICULTURA AS PROPOSTAS DA CNA PARA O PLANO SAFRA 2013-2014, DO GOVERNO FEDERAL. 

LOC: A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA E PECUÁRIA QUER ALONGAR AS PROGRAMAÇÕES PARA O SETOR, E GARANTIR O ACESSO AO SEGURO RURAL. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. 

TÉC: O Plano Agrícola e Pecuário traz as linhas de crédito para o setor, as taxas de juros dos financiamentos, o montante e as regras para contratação do seguro rural, e deve ser anunciado pelo governo federal em 4 de junho. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária defende mudanças neste planejamento. Entre elas, que a programação deixe de ser anual e passe a ser de quatro ou cinco anos a partir de 2015. De acordo com a senadora Katia Abreu, do PSD de Tocantins, que é presidente da CNA, assim os produtores vão poder organizar suas atividades com antecedência. Ela quer que o prazo neste ano já passe a ser maior. (Kátia Abreu – 30”) Nós teríamos uma fase intermediária. Então neste plano nós teríamos o anúncio de recursos e de investimentos para 18 meses, que dariam praticamente duas safras completas. Nós falamos 18 meses, até 31 de dezembro de 2014, mas em setembro, antes de terminar, nós gostaríamos de ver lançado o próximo programa de, aí sim, quatro a cinco anos. E a cada ano se faz uma revisão como se faz nos Estados Unidos, como se faz na Europa. Houve alguma questão de mercado nacional, internacional? Faz-se uma revisão. 

(Repórter) Outra demanda é o aumento do volume de dinheiro destinado ao seguro agrícola, que foi de 400 milhões de reais na última safra, para 800 milhões neste ano e 2 bilhões na proposta de quatro a cinco anos. Katia Abreu lembra que a atividade rural é de alto risco, por isso o seguro é caro, o que inviabiliza o negócio. Rosemeire Cristina dos Santos, superintendente técnica da CNA, explicou ainda que a confederação defende que os recursos sejam direcionados diretamente aos produtores, e não aos bancos, como acontece hoje. 

(Rosemeire dos Santos) Eu estou comprando um seguro que não é bom para o produtor. Ele não traz o nível de cobertura, ele não traz a análise de risco adequada e principalmente ele não tem a precificação correta de acordo com o nível de risco daquele produtor. Qual o resultado disso? O prêmio é bastante elevado e acaba encarecendo tanto para o governo como para o produtor rural. O que a gente pleiteia? Que esse recurso vá para o produtor rural e com isso a gente acabe com essa reserva de mercado. 

(Repórter) A senadora Kátia Abreu lembrou que, enquanto nos Estados Unidos 86% da área plantada tem seguro, no Brasil esse índice chega a, no máximo, 7%.
18/04/2013, 01h16 - ATUALIZADO EM 18/04/2013, 01h16
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