CUT cobra contrapartida de empresas beneficiadas com incentivos fiscais
LOC: A CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES COBROU UMA CONTRAPARTIDA DAS EMPRESAS QUE FOREM BENEFICIADAS COM A DESONERAÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO.
LOC: A AÇÃO ESTÁ PREVISTA NA MEDIDA PROVISÓRIA 601, QUE FOI DISCUTIDA EM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA TARDE DESTA TERÇA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A medida provisória 601 permite que as empresas da Construção Civil, do Comércio Varejista e de Serviços Navais substituam a contribuição previdenciária patronal de 20 por cento sobre os salários dos empregados por alíquotas de um a dois por cento sobre a receita bruta. O representante da Central Única dos Trabalhadores, Antônio Lisboa Amâncio, disse que essa desoneração é positiva, mas precisa haver uma contrapartida:
(Antônio Lisboa Amâncio) “A nossa preocupação é com que essas medidas cheguem na ponta, ou seja, cheguem na geração de empregos, na manutenção de salários e melhorem as condições, combata o trabalho precário. Qual é a contrapartida para as empresas que vão se beneficiar com a desoneração da folha? É preciso que haja uma contrapartida.
(Repórter) Cássio Esteves, da Confederação Nacional do Comércio, disse que algumas empresas, beneficiadas com a mesma desoneração no passado, tiveram um aumento de custos. Por isso, ele defende que a adesão ao regime estabelecido pela medida provisória seja facultativa:
(Cássio Esteves) A facultatividade permite que cada caso seja analisado pelas empresas e façam a opção de acordo com o objetivo da medida provisória que é efetivamente diminuir os encargos de folha.
(Repórter) O relator da emepê, senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, acredita que a desoneração é mais uma ferramenta para ajudar a indústria nacional na disputa de mercado com os produtos importados:
(Armando Monteiro) Dentro dessa estratégia de revigoramento, de fortalecimento da competitividade da indústria nacional. Essa medida tem a dimensão de poder preservar empregos no setor industrial, que estão ameaçados.
(Repórter) Senadores e deputados ainda vão fazer mais uma reunião pública antes de votar a emepê 601. O encontro vai acontecer no dia 04 de abril e serão ouvidos, entre outros, representantes da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, Abimaq.
LOC: A AÇÃO ESTÁ PREVISTA NA MEDIDA PROVISÓRIA 601, QUE FOI DISCUTIDA EM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA TARDE DESTA TERÇA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A medida provisória 601 permite que as empresas da Construção Civil, do Comércio Varejista e de Serviços Navais substituam a contribuição previdenciária patronal de 20 por cento sobre os salários dos empregados por alíquotas de um a dois por cento sobre a receita bruta. O representante da Central Única dos Trabalhadores, Antônio Lisboa Amâncio, disse que essa desoneração é positiva, mas precisa haver uma contrapartida:
(Antônio Lisboa Amâncio) “A nossa preocupação é com que essas medidas cheguem na ponta, ou seja, cheguem na geração de empregos, na manutenção de salários e melhorem as condições, combata o trabalho precário. Qual é a contrapartida para as empresas que vão se beneficiar com a desoneração da folha? É preciso que haja uma contrapartida.
(Repórter) Cássio Esteves, da Confederação Nacional do Comércio, disse que algumas empresas, beneficiadas com a mesma desoneração no passado, tiveram um aumento de custos. Por isso, ele defende que a adesão ao regime estabelecido pela medida provisória seja facultativa:
(Cássio Esteves) A facultatividade permite que cada caso seja analisado pelas empresas e façam a opção de acordo com o objetivo da medida provisória que é efetivamente diminuir os encargos de folha.
(Repórter) O relator da emepê, senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, acredita que a desoneração é mais uma ferramenta para ajudar a indústria nacional na disputa de mercado com os produtos importados:
(Armando Monteiro) Dentro dessa estratégia de revigoramento, de fortalecimento da competitividade da indústria nacional. Essa medida tem a dimensão de poder preservar empregos no setor industrial, que estão ameaçados.
(Repórter) Senadores e deputados ainda vão fazer mais uma reunião pública antes de votar a emepê 601. O encontro vai acontecer no dia 04 de abril e serão ouvidos, entre outros, representantes da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, Abimaq.
