Comissão vai investigar atraso nas obras de transposição
LOC: COMISSÃO DO SENADO VAI VISITAR A BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO PARA INVESTIGAR ATRASO NAS OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO.
LOC: NESTA TERÇA-FEIRA, SENADORES OUVIRAM REPRESENTANTES DE PARTE DAS EMPREITEIRAS CONTRATADAS. A REPORTAGEM É DE NILO BAIRROS:
(Repórter) O objetivo era saber das empreiteiras os motivos que ocasionaram o atraso nas obras, previstas para acabar em 2012. Mas o resultado da audiência foi frustrante, na opinião do relator da Comissão Externa, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco. Primeiro, porque apenas seis das doze empresas estavam representadas. Segundo, porque, de acordo com Humberto Costa, não houve qualquer acréscimo de conteúdo para o trabalho da comissão:
(Humberto Costa) Nós gostaríamos de ter do ponto de vista das empresas especialmente o relato daqueles problemas que fizeram com que as obras tivessem aqueles atrasos. Elas não trouxeram nenhuma novidade, os questionamentos que elas apresentam são os mesmos que o próprio Ministério apresentou: a dificuldade nos projetos básicos, e não entraram no mérito dessas colocações quer são feitas, de que poderia ter havido superfaturamento ou fraude.
(Repórter) A Comissão decidiu reconvidar os representantes que não compareceram à audiência. E Humberto Costa anunciou que em março o grupo começa a visitar trecho por trecho das obras de transposição. Além disso, os senadores esperam a conclusão da investigação do Ministério da Integração Nacional. Foi o próprio Ministério que encontrou indícios de fraude em cinco dos 14 lotes da obra. Entre as irregularidades estaria o recebimento por serviços não executados. Atualmente, o Ministério analisa os processos dos lotes 1, 2, 9, 10 e 11. Os demais já foram analisados e o Ministério aguarda a defesa das empreiteiras. Cópia de todo o processo foi encaminhado ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal. A obra, prevista inicialmente para acabar em 2012, só deve ser entregue em 2015. A transposição do São Francisco foi planejada para levar água a municípios de quatro estados – Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte - por meio de dois canais de concreto, beneficiando 12 milhões de nordestinos.
LOC: NESTA TERÇA-FEIRA, SENADORES OUVIRAM REPRESENTANTES DE PARTE DAS EMPREITEIRAS CONTRATADAS. A REPORTAGEM É DE NILO BAIRROS:
(Repórter) O objetivo era saber das empreiteiras os motivos que ocasionaram o atraso nas obras, previstas para acabar em 2012. Mas o resultado da audiência foi frustrante, na opinião do relator da Comissão Externa, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco. Primeiro, porque apenas seis das doze empresas estavam representadas. Segundo, porque, de acordo com Humberto Costa, não houve qualquer acréscimo de conteúdo para o trabalho da comissão:
(Humberto Costa) Nós gostaríamos de ter do ponto de vista das empresas especialmente o relato daqueles problemas que fizeram com que as obras tivessem aqueles atrasos. Elas não trouxeram nenhuma novidade, os questionamentos que elas apresentam são os mesmos que o próprio Ministério apresentou: a dificuldade nos projetos básicos, e não entraram no mérito dessas colocações quer são feitas, de que poderia ter havido superfaturamento ou fraude.
(Repórter) A Comissão decidiu reconvidar os representantes que não compareceram à audiência. E Humberto Costa anunciou que em março o grupo começa a visitar trecho por trecho das obras de transposição. Além disso, os senadores esperam a conclusão da investigação do Ministério da Integração Nacional. Foi o próprio Ministério que encontrou indícios de fraude em cinco dos 14 lotes da obra. Entre as irregularidades estaria o recebimento por serviços não executados. Atualmente, o Ministério analisa os processos dos lotes 1, 2, 9, 10 e 11. Os demais já foram analisados e o Ministério aguarda a defesa das empreiteiras. Cópia de todo o processo foi encaminhado ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal. A obra, prevista inicialmente para acabar em 2012, só deve ser entregue em 2015. A transposição do São Francisco foi planejada para levar água a municípios de quatro estados – Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte - por meio de dois canais de concreto, beneficiando 12 milhões de nordestinos.


