Senadores acreditam que reação de brasileiros vem diminuindo
LOC: SENADORES ACREDITAM QUE REAÇÃO DE BRASILEIROS AO HORÁRIO DE VERÃO VEM DIMINUINDO ANO A ANO.
LOC: E EM BALANÇO, GOVERNO APONTA QUE O HORÁRIO DIFERENCIADO TROUXE ECONOMIA DE 200 MILHÕES DE REAIS.
(Repórter) De acordo com o Operador Nacional do Sistema, ONS, que controla as operações de geração e transmissão de energia elétrica, o consumo de energia caiu 4,5 por cento durante o horário de verão, que acabou na madrugada desse domingo. Com isso, o país economizou cerca de 200 milhões de reais, valor 20% menor do que a expectativa de economia em outubro, quando o brasileiro adiantou o relógio em uma hora. Mas, como lembra o senador Sergio Souza, do PMDB do Paraná, o mais importante nesses 119 dias de horário de verão foi o alívio trazido para o sistema elétrico.
(Sérgio Souza) O principal é nós entendermos que em determinadas épocas do ano nós temos um maior consumo de energia elétrica, e, como consequência do nosso sistema ser hídrico de geração de eletricidades, nós temos uma baixa nos reservatórios. Ações como essa do horário de verão tem dado certo, porque há uma economia sim na utilização da energia elétrica no momento de pico, que é quando precisamos da energia.
(Repórter) Sérgio Souza acrescenta que essa economia também significa menor necessidade de investimento em termelétricas, que são usinas mais poluentes e caras que as hídricas. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, caso não houvesse horário de verão, o país precisaria investir entre 2 e 3,5 bilhões de dólares em usinas térmicas. O senador Valdemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, admite que o tema ainda é polêmico, mas, a exemplo de Sergio Souza, ele acha que a reação popular é cada vez menor.
(Valdemir Moka) Do ponto de vista comercial eu não tenho a menor dúvida que facilita, mas para o bem estar da população, eu não tenho dúvida que a população prefere o horário antigo que não o de verão, sobretudo para aquelas que têm que acordar de madrugada para ir pro trabalho. Acho que vem alguma reclamação, mas a população acaba aceitando o horário de verão.
(Repórter) Desde 1985, o Brasil pratica o horário de verão entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro. De lá para cá, mudou apenas o número de estados em que a regra vigorou. Atualmente, fazem parte as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do estado de Tocantins. E agora que o horário de verão acabou, é bom levar em conta o que dizem os médicos: a adaptação ao horário tradicional pode levar até quatro dias, por isso, o mais indicado é fazer atividades físicas e procurar dormir bem, evitando comidas pesadas, chá e café à noite.
LOC: E EM BALANÇO, GOVERNO APONTA QUE O HORÁRIO DIFERENCIADO TROUXE ECONOMIA DE 200 MILHÕES DE REAIS.
(Repórter) De acordo com o Operador Nacional do Sistema, ONS, que controla as operações de geração e transmissão de energia elétrica, o consumo de energia caiu 4,5 por cento durante o horário de verão, que acabou na madrugada desse domingo. Com isso, o país economizou cerca de 200 milhões de reais, valor 20% menor do que a expectativa de economia em outubro, quando o brasileiro adiantou o relógio em uma hora. Mas, como lembra o senador Sergio Souza, do PMDB do Paraná, o mais importante nesses 119 dias de horário de verão foi o alívio trazido para o sistema elétrico.
(Sérgio Souza) O principal é nós entendermos que em determinadas épocas do ano nós temos um maior consumo de energia elétrica, e, como consequência do nosso sistema ser hídrico de geração de eletricidades, nós temos uma baixa nos reservatórios. Ações como essa do horário de verão tem dado certo, porque há uma economia sim na utilização da energia elétrica no momento de pico, que é quando precisamos da energia.
(Repórter) Sérgio Souza acrescenta que essa economia também significa menor necessidade de investimento em termelétricas, que são usinas mais poluentes e caras que as hídricas. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, caso não houvesse horário de verão, o país precisaria investir entre 2 e 3,5 bilhões de dólares em usinas térmicas. O senador Valdemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, admite que o tema ainda é polêmico, mas, a exemplo de Sergio Souza, ele acha que a reação popular é cada vez menor.
(Valdemir Moka) Do ponto de vista comercial eu não tenho a menor dúvida que facilita, mas para o bem estar da população, eu não tenho dúvida que a população prefere o horário antigo que não o de verão, sobretudo para aquelas que têm que acordar de madrugada para ir pro trabalho. Acho que vem alguma reclamação, mas a população acaba aceitando o horário de verão.
(Repórter) Desde 1985, o Brasil pratica o horário de verão entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro. De lá para cá, mudou apenas o número de estados em que a regra vigorou. Atualmente, fazem parte as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do estado de Tocantins. E agora que o horário de verão acabou, é bom levar em conta o que dizem os médicos: a adaptação ao horário tradicional pode levar até quatro dias, por isso, o mais indicado é fazer atividades físicas e procurar dormir bem, evitando comidas pesadas, chá e café à noite.
