Rafael Correa é reeleito presidente do Equador para terceiro mandato — Rádio Senado

Rafael Correa é reeleito presidente do Equador para terceiro mandato

LOC: O PRESIDENTE DO EQUADOR, RAFAEL CORREA, FOI REELEITO NESTE DOMINGO E CONQUISTOU O TERCEIRO MANDATO. 

LOC: DEFENSOR DE MAIOR INTEGRAÇÃO ENTRE OS PAÍSES LATINO-AMERICANOS, RAFAEL CORREA QUER VER O EQUADOR COMO MEMBRO PLENO DO MERCOSUL. REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: Rafael Correa garantiu a vitória já no primeiro turno com mais de 30 pontos percentuais à frente do principal adversário e segundo colocado, o ex-banqueiro Guillermo Lasso. No poder há seis anos, Correa terá mais quatro anos de mandato, durante os quais poderá ver o ingresso do seu país no Mercosul como membro pleno. O Equador é associado ao bloco regional desde 2004, juntamente com a Bolívia, o Chile, o Peru e a Colômbia. O Equador já manifestou ao Conselho do Mercado Comum, órgão máximo do Mercosul, a intenção de se tornar membro pleno. A ampliação do Bloco, formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai - que no momento está suspenso - conta com o apoio do presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná. O senador defende a formação de um amplo mercado sul-americano e afirma que o plano de desenvolvimento para o Brasil deve estar ligado a um plano de desenvolvimento da América Latina. 

(REQUIÃO) Sozinhos, isoladamente, não iremos muito longe, não conseguiremos repelir o neo-colonialismo ou as velhas teias que nos atam ao atraso. Em vez da submissão, a integração, a unidade latino-americana. Estou absolutamente convicto de que fora da unidade latino-americana não há salvação. 

(REP) Economista nascido em Guayaquil, Correa, de 49 anos, assumiu a Presidência do Equador em 2007. Ele chegou a atingir um índice de quase 70% de popularidade, por promover o que chama de "Revolução Cidadã", com programas sociais voltados aos equatorianos de baixa renda. Com a reeleição, Rafael Correa entra, tecnicamente, em seu terceiro mandato. Este deverá ser o último, porque a constituição equatoriana permite apenas uma reeleição imediata.
18/02/2013, 01h05 - ATUALIZADO EM 18/02/2013, 01h05
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