Senador pede explicações sobre incidente que causou morte de brasileiro — Rádio Senado

Senador pede explicações sobre incidente que causou morte de brasileiro

LOC: ANÍBAL DINIZ PEDE AO ITAMARATY ESCLARECIMENTOS SOBRE O INCIDENTE QUE CAUSOU MORTE E AGRESSÕES A BRASILEIROS PRESOS NA BOLÍVIA.  

LOC: MAIOR PROBLEMA É GARANTIR A SEGURANÇA DOS DETENTOS DEPOIS QUE TIVEREM ALTA E RETORNAREM AO PRESÍDIO. MAIS INFORMAÇÕES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS: 

(Repórter) A confusão aconteceu na madrugada de segunda, dia 11, no presídio Villa Bush, do departamento de Pando, na fronteira com o Acre, próximo ao município de Epitaciolândia. Depois de uma briga entre detentos, cinco brasileiros foram espancados por mais de cem bolivianos. Um dos agredidos morreu e os demais foram encaminhados ao hospital da região. Dois ainda estão internados e os que voltaram ao presídio foram algemados do lado de fora, porque estão ameaçados de morte. A polícia local admitiu falha na guarnição responsável pelo presídio, mas disse não ser possível afirmar que houve discriminação a brasileiros. O senador Anibal Diniz, do PT do Acre, quer esclarecer de vez o caso, além de obter garantia de vida aos sobreviventes. Para isso, encaminhou ofício ao Ministério das Relações Exteriores, com cópia para os presidentes do Senado e da Câmara: 

(Anibal Diniz) Nós precisamos desses esclarecimentos por uma questão de justiça e também uma resposta às famílias dessas vítimas que tiveram seus direitos violados. E a gente vai continuar em contato com as autoridades diplomáticas brasileiras para que tenhamos devidamente assegurado esse direito dos brasileiros que estão detidos em presídio boliviano. 

(Repórter) Ainda segundo Anibal Diniz, o governo do Acre e a Assembleia Legislativa também encaminharam pedidos de ajuda ao Itamaraty. Uma comissão parlamentar do estado deve ir ao presídio nos próximos dias e informar o resultado da visita às comissões de Direitos Humanos do Congresso. Além disso, os familiares dos detentos reivindicam que eles sejam extraditados para cumprir o resto da pena no Brasil, o que só seria possível mediante acordo entre os países.
15/02/2013, 02h12 - ATUALIZADO EM 15/02/2013, 02h12
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