Senadores voltam a criticar preço das passagens aéreas no Brasil — Rádio Senado

Senadores voltam a criticar preço das passagens aéreas no Brasil

LOC: SENADORES VOLTAM A CRITICAR O ALTO PREÇO DAS PASSAGENS AÉREAS NO BRASIL, PRINCIPALMENTE PARA AS CIDADES DA REGIÃO NORTE.  

LOC: E TAMBÉM COBRARAM MEDIDAS PARA PROTEGER OS DIREITOS DOS PASSAGEIROS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.  

TÉC: A queixa é antiga entre os senadores: Por que é tão caro viajar de avião pelo Brasil? E o problema é ainda maior para quem mora na região norte, que dispõe de menos opções de vôos. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, voltou a criticar o preço das passagens aéreas e disse que o bilhete de ida e volta entre Brasília e Rio Branco, capital do estado, chega custar sete mil reais. 

(Viana) Nós temos um seriíssimo problema de transporte aéreo na Amazônia, e transporte aéreo na Amazônia não é transporte de luxo, mas de primeira necessidade! E tem que ser, porque é um transporte mais adequado para grandes distâncias, não se tem uma malha viária que possa atender, o uso dos rios, que são as nossas estradas, consome muito tempo. Então, se o transporte aéreo é importante no resto do Brasil e no mundo, na Amazônia, é de primeira necessidade. 

(REPÓRTER) Jorge Viana também informou que o assunto já foi discutido em diversas audiências públicas com autoridades do setor e representantes de companhias aéreas. Os senadores defenderam mais incentivos para a aviação regional, com a expansão dos aeroportos no interior do país. E cobraram medidas para garantir o conforto dos passageiros e preparar o país para receber os visitantes durante os grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. Os parlamentares ainda apoiaram iniciativas para desenvolver o turismo interno e proteger os direitos dos consumidores. A senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, lembrou que é autora de um projeto aprovado pelo senado que limita em 10% a multa cobrada para remarcar a data da viagem ou pedir o reembolso da passagem 

(Ana Amélia)  Às vezes você tem que alterar o vôo, a companhia simplesmente te cobra o dobro da passagem que você originalmente pagou. Então, ela pode cobrar, porque você altera, tem problema de lotação e tal, no máximo de dez por cento sobre o valor que ela pode cobrar e não fazer o que ela ta cobrando hoje que cobra uma exorbitância. 

(REPÓRTER) O projeto de Ana Amélia já foi aprovado pelo Senado e está em discussão na Câmara dos Deputados.
08/02/2013, 00h49 - ATUALIZADO EM 08/02/2013, 00h49
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