Senadores debatem aumento da inflação registrada em janeiro
LOC: OS SENADORES DISCUTEM O AUMENTO DA TAXA DE INFLAÇÃO REGISTRADA EM JANEIRO, QUE FOI A MAIOR DOS ÚLTIMOS ANOS.
LOC: SEGUNDO O GOVERNO, A ALTA DOS PREÇOS NÃO VAI SUPERAR A META DE 6,5% NESTE ANO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo, o IPCA, de janeiro teve uma alta de 0,86%. A taxa é a maior registrada na última década para o primeiro mês do ano. Segundo o IBGE, a alta dos preços foi provocada pelos alimentos, sobretudo, pelo reajuste no valor do tomate, batata inglesa e cebola. Nos últimos doze meses, a inflação acumulada é de 6,15%, próxima ao teto da meta estipulada pelo governo de 6,5% ao ano. O vice-líder do PMDB, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, afirmou que o resultado já era esperado pela equipe econômica.
(Romero Jucá) Não está fora de controle. Isso já era esperado. Foi um repique com aumento de combustíveis e um repique com a expectativa inflacionária de alguns produtos. O Banco Central já previa esse crescimento da inflação neste primeiro trimestre. Mas também prevê depois um arrefecimento da inflação e a chegada no final do ano a uma inflação em torno de 5,5%. Portanto, temos que estar vigilantes. É importante combater a inflação. Mas esse resultado estava dentro do previsto.
(Repórter) O vice-líder do Democratas, senador Jayme Campos, de Mato Grosso, cobrou medidas do governo que assegurem a queda da inflação e a retomada do crescimento da economia.
(Jayme Campos) O governo federal chegou a uma situação de que “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. Isso é muito ruim. Espero que algumas providências sejam tomadas. Haja vista que o governo federal até agora tem feito remendos em relação à economia. Isso vai chegar a um ponto de fadiga e que com certeza a inflação vai voltar, o PIB não vai crescer, tem a questão da logística, a questão da carga tributária, que é pesada.
(Repórter) O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu preocupação com o resultado da inflação. Mas assegurou que a taxa vai cair a partir de fevereiro. O governo já reduziu a tarifa de energia elétrica. A equipe econômica deverá anunciar novas diminuições de impostos para tentar conter a disparada dos preços.
LOC: SEGUNDO O GOVERNO, A ALTA DOS PREÇOS NÃO VAI SUPERAR A META DE 6,5% NESTE ANO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo, o IPCA, de janeiro teve uma alta de 0,86%. A taxa é a maior registrada na última década para o primeiro mês do ano. Segundo o IBGE, a alta dos preços foi provocada pelos alimentos, sobretudo, pelo reajuste no valor do tomate, batata inglesa e cebola. Nos últimos doze meses, a inflação acumulada é de 6,15%, próxima ao teto da meta estipulada pelo governo de 6,5% ao ano. O vice-líder do PMDB, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, afirmou que o resultado já era esperado pela equipe econômica.
(Romero Jucá) Não está fora de controle. Isso já era esperado. Foi um repique com aumento de combustíveis e um repique com a expectativa inflacionária de alguns produtos. O Banco Central já previa esse crescimento da inflação neste primeiro trimestre. Mas também prevê depois um arrefecimento da inflação e a chegada no final do ano a uma inflação em torno de 5,5%. Portanto, temos que estar vigilantes. É importante combater a inflação. Mas esse resultado estava dentro do previsto.
(Repórter) O vice-líder do Democratas, senador Jayme Campos, de Mato Grosso, cobrou medidas do governo que assegurem a queda da inflação e a retomada do crescimento da economia.
(Jayme Campos) O governo federal chegou a uma situação de que “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. Isso é muito ruim. Espero que algumas providências sejam tomadas. Haja vista que o governo federal até agora tem feito remendos em relação à economia. Isso vai chegar a um ponto de fadiga e que com certeza a inflação vai voltar, o PIB não vai crescer, tem a questão da logística, a questão da carga tributária, que é pesada.
(Repórter) O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu preocupação com o resultado da inflação. Mas assegurou que a taxa vai cair a partir de fevereiro. O governo já reduziu a tarifa de energia elétrica. A equipe econômica deverá anunciar novas diminuições de impostos para tentar conter a disparada dos preços.
