Reduzir desigualdades entre estados é desafio para o Senado, aponta Sarney
LOC: UM DESAFIO DO SENADO PARA OS PRÓXIMOS ANOS É A VOTAÇÃO DE PROPOSTAS QUE POSSAM REDUZIR AS DESIGUALDADES ENTRE OS ESTADOS.
LOC: A AVALIAÇÃO É DO PRESIDENTE DO SENADO, JOSÉ SARNEY, DO PMDB DO AMAPÁ. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
TÉC: Oito das 27 unidades da federação concentravam, em 2010, 77,8% do produto interno bruto brasileiro. Os dados são do IBGE e foram divulgados no final do ano passado. São Paulo é o estado mais rico, com 33,1% do PIB. Em seguida estão Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e o Paraná. No outro lado da tabela estão os estados mais pobres, como Tocantins, que respondia por 0,5% do PIB, e Acre, Amapá e Roraima, com 0,2% cada um. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística são um retrato da desigualdade entre os estados, e para o senador José Sarney diminuir essa diferença é um dos principais desafios do Senado nos próximos anos.
(José Sarney) Então é isso que a gente tem que examinar e ver os desafios do futuro e esse a nível do Senado é a grande preocupação, o núcleo central que deve ter a preocupação do Senado. Nós somos a casa da federação. Os estados são iguais. Então nós não podemos deixar que cada vez mais aumentem os desníveis regionais.
(Repórter) O presidente do Senado também falou da importância de o Congresso Nacional aprovar novas regras para a distribuição do dinheiro do Fundo de Participação dos Estados, uma vez que esses recursos são primordiais para algumas regiões. O senador José Sarney também explicou por que essas normas não foram votadas até o fim do ano passado, como havia determinado o Supremo Tribunal Federal.
(José Sarney) O Supremo Tribunal nos dá o prazo de 30 de dezembro. Como nós vamos obedecer um prazo se essa casa é formada politicamente? Não há uma pessoa que tenha autoridade e dizer: no dia 30 nós temos que votar isso. Não, é uma construção política.
(Repórter) Outra urgência, de acordo com o senador José Sarney, são os vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto que trata da distribuição dos royalties do petróleo.
LOC: A AVALIAÇÃO É DO PRESIDENTE DO SENADO, JOSÉ SARNEY, DO PMDB DO AMAPÁ. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
TÉC: Oito das 27 unidades da federação concentravam, em 2010, 77,8% do produto interno bruto brasileiro. Os dados são do IBGE e foram divulgados no final do ano passado. São Paulo é o estado mais rico, com 33,1% do PIB. Em seguida estão Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e o Paraná. No outro lado da tabela estão os estados mais pobres, como Tocantins, que respondia por 0,5% do PIB, e Acre, Amapá e Roraima, com 0,2% cada um. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística são um retrato da desigualdade entre os estados, e para o senador José Sarney diminuir essa diferença é um dos principais desafios do Senado nos próximos anos.
(José Sarney) Então é isso que a gente tem que examinar e ver os desafios do futuro e esse a nível do Senado é a grande preocupação, o núcleo central que deve ter a preocupação do Senado. Nós somos a casa da federação. Os estados são iguais. Então nós não podemos deixar que cada vez mais aumentem os desníveis regionais.
(Repórter) O presidente do Senado também falou da importância de o Congresso Nacional aprovar novas regras para a distribuição do dinheiro do Fundo de Participação dos Estados, uma vez que esses recursos são primordiais para algumas regiões. O senador José Sarney também explicou por que essas normas não foram votadas até o fim do ano passado, como havia determinado o Supremo Tribunal Federal.
(José Sarney) O Supremo Tribunal nos dá o prazo de 30 de dezembro. Como nós vamos obedecer um prazo se essa casa é formada politicamente? Não há uma pessoa que tenha autoridade e dizer: no dia 30 nós temos que votar isso. Não, é uma construção política.
(Repórter) Outra urgência, de acordo com o senador José Sarney, são os vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto que trata da distribuição dos royalties do petróleo.
