Comissão conclui ciclo de debates sobre federalização da educação básica
LOC: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DEVERIA CONTINUAR NAS MÃOS DOS MUNICÍPIOS E DOS ESTADOS OU PASSAR PARA O GOVERNO FEDERAL?
LOC: O CICLO DE DEBATES QUE DISCUTIU A CHAMADA FEDERALIZAÇÃO DOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO TERMINOU NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA:
TÉC: Iniciativa do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, a Comissão de Educação fez 7 reuniões para discutir a proposta dele que transfere para o governo federal a gestão de todas as escolas do país nos níveis fundamental e médio. Cristovam utiliza como exemplo outras áreas em que a gestão é federal e que funcionam, segundo ele, de forma mais eficiente, como o setor bancário. E terminado o ciclo de debates, o senador diz estar ainda mais convencido da federalização da educação básica como saída para melhorar o salário dos professores e dotar as escolas de equipamentos mais modernos.
(CRISTOVAM): Como ter um padrão igualitário de salários, como é que a gente pode fazer isso sem ser Federal? Um padrão igualitário em todo o país que a meu ver é impossível, deixando nas mãos dos municípios tão desiguais como eles são em todos os sentidos. Nós somos uma exceção na má qualidade de educação quando consideramos os países que já são potências ou emergentes.
(REP): Uma das participantes da última reunião foi a professora Roseni Sena. Para ela, um dos maiores problemas do atual modelo educacional é estar totalmente desconectado do mundo de hoje, por ainda seguir padrões autoritários e oligárquicos.
(ROSENI SENA): Não existe nada mais velho neste país do que o sistema educacional. É uma coisa impressionante. A vida pós-contemporânea é uma vida completamente baseada em valores de liberdade, e a escola é opressora. Por isto tanta dificuldade em manter um jovem dentro da escola. A vida pós-contemporânea é uma vida movida pelo sistema de inteligência, pela informação, pela capacidade de desenvolvimento das potencialidades.
(REP): O projeto de Cristovam Buarque prevendo a federalização da educação foi arquivado no ano passado, e o senador agora prepara uma nova proposta para apresentá-la ao Parlamento.
LOC: O CICLO DE DEBATES QUE DISCUTIU A CHAMADA FEDERALIZAÇÃO DOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO TERMINOU NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA:
TÉC: Iniciativa do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, a Comissão de Educação fez 7 reuniões para discutir a proposta dele que transfere para o governo federal a gestão de todas as escolas do país nos níveis fundamental e médio. Cristovam utiliza como exemplo outras áreas em que a gestão é federal e que funcionam, segundo ele, de forma mais eficiente, como o setor bancário. E terminado o ciclo de debates, o senador diz estar ainda mais convencido da federalização da educação básica como saída para melhorar o salário dos professores e dotar as escolas de equipamentos mais modernos.
(CRISTOVAM): Como ter um padrão igualitário de salários, como é que a gente pode fazer isso sem ser Federal? Um padrão igualitário em todo o país que a meu ver é impossível, deixando nas mãos dos municípios tão desiguais como eles são em todos os sentidos. Nós somos uma exceção na má qualidade de educação quando consideramos os países que já são potências ou emergentes.
(REP): Uma das participantes da última reunião foi a professora Roseni Sena. Para ela, um dos maiores problemas do atual modelo educacional é estar totalmente desconectado do mundo de hoje, por ainda seguir padrões autoritários e oligárquicos.
(ROSENI SENA): Não existe nada mais velho neste país do que o sistema educacional. É uma coisa impressionante. A vida pós-contemporânea é uma vida completamente baseada em valores de liberdade, e a escola é opressora. Por isto tanta dificuldade em manter um jovem dentro da escola. A vida pós-contemporânea é uma vida movida pelo sistema de inteligência, pela informação, pela capacidade de desenvolvimento das potencialidades.
(REP): O projeto de Cristovam Buarque prevendo a federalização da educação foi arquivado no ano passado, e o senador agora prepara uma nova proposta para apresentá-la ao Parlamento.
