Assentamentos caíram pela metade em 2012
LOC: OS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL CAÍRAM PELA METADE EM 2012, EM COMPARAÇÃO COM O ANO PASSADO.
LOC: O RITO DAS DESAPROPRIAÇÕES E A VIOLÊNCIA NO CAMPO FORAM DISCUTIDOS NESTA SEXTA-FEIRA NO SENADO, COMO INFORMA O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, questionou o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Incra, Carlos Guedes, sobre as ações para aumentar o ritmo das desapropriações e assentamentos. Acir Gurgacz citou dados do próprio órgão, dando conta de que em 2012 foram 10.815 famílias assentadas, enquanto no ano anterior o título da terra chegou para 22 mil famílias:
(Acyr Gurgacz) É a taxa mais baixa verificada nesse período em dez anos, e representa apenas 36% da meta estabelecida pelo governo para o ano de 2012, quera de assentar 30 mil famílias. Rep: Carlos Guedes, que tomou posse há quatro meses, explicou que os números vão melhorar até o final do ano em virtude de projetos em fase de conclusão. Ele projetou avanços para 2013 e lembrou que hoje o país vive uma demanda menor pela terra do que dez anos atrás:
(Carlos Guedes) Fizemos no Governo Lula praticamente mais da metade de todas as destinações de terra em toda a história do Brasil em reforma agrária. 2013 poderá ser o ano de maior cobertura de assistência técnica e extensão rural em assentamentos de reforma agrária, chegaremos a 300 mil famílias. Além disso, nós pretendemos triplicar o número de famílias que fornecem alimentos ao programa de alimentos do governo federal.
(Repórter) O presidente do Incra também reclamou da rigidez dos órgãos ambientais e disse que no Brasil é mais fácil construir uma fábrica de automóveis do que fazer um assentamento de reforma agrária. Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST, aproveitaram para pedir a desapropriação de fazendas que acumulam multas por crimes ambientais. A audiência serviu ainda para esclarecer as medidas adotadas para combater a violência no campo. O assessor da Ouvidoria Agrária Nacional, Marcelo Nicolau, disse que o Ministério do Desenvolvimento Agrário trabalha com mutirões de legalização e auxilia na conclusão de inquéritos para acelerar o julgamento de crimes no campo. Além disso, há um esforço, segundo ele, para retomar terras públicas ocupadas e, assim, evitar conflitos.
LOC: O RITO DAS DESAPROPRIAÇÕES E A VIOLÊNCIA NO CAMPO FORAM DISCUTIDOS NESTA SEXTA-FEIRA NO SENADO, COMO INFORMA O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, questionou o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Incra, Carlos Guedes, sobre as ações para aumentar o ritmo das desapropriações e assentamentos. Acir Gurgacz citou dados do próprio órgão, dando conta de que em 2012 foram 10.815 famílias assentadas, enquanto no ano anterior o título da terra chegou para 22 mil famílias:
(Acyr Gurgacz) É a taxa mais baixa verificada nesse período em dez anos, e representa apenas 36% da meta estabelecida pelo governo para o ano de 2012, quera de assentar 30 mil famílias. Rep: Carlos Guedes, que tomou posse há quatro meses, explicou que os números vão melhorar até o final do ano em virtude de projetos em fase de conclusão. Ele projetou avanços para 2013 e lembrou que hoje o país vive uma demanda menor pela terra do que dez anos atrás:
(Carlos Guedes) Fizemos no Governo Lula praticamente mais da metade de todas as destinações de terra em toda a história do Brasil em reforma agrária. 2013 poderá ser o ano de maior cobertura de assistência técnica e extensão rural em assentamentos de reforma agrária, chegaremos a 300 mil famílias. Além disso, nós pretendemos triplicar o número de famílias que fornecem alimentos ao programa de alimentos do governo federal.
(Repórter) O presidente do Incra também reclamou da rigidez dos órgãos ambientais e disse que no Brasil é mais fácil construir uma fábrica de automóveis do que fazer um assentamento de reforma agrária. Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST, aproveitaram para pedir a desapropriação de fazendas que acumulam multas por crimes ambientais. A audiência serviu ainda para esclarecer as medidas adotadas para combater a violência no campo. O assessor da Ouvidoria Agrária Nacional, Marcelo Nicolau, disse que o Ministério do Desenvolvimento Agrário trabalha com mutirões de legalização e auxilia na conclusão de inquéritos para acelerar o julgamento de crimes no campo. Além disso, há um esforço, segundo ele, para retomar terras públicas ocupadas e, assim, evitar conflitos.