Secretário de Ministério admite problema de gestão na melhoria de estradas
LOC: REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES ADMITE PROBLEMA DE GESTÃO PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DAS ESTRADAS POR ONDE É ESCOADA A PRODUÇÃO AGRÍCOLA.
LOC: EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA, SENADORES RECLAMARAM DO RITMO LENTO DAS OBRAS E COBRARAM MAIS AGILIDADE DO GOVERNO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Dinheiro no Orçamento, tem; projetos aprovados, têm; empresas contratadas, também têm. O que falta para o Ministério dos Transportes acelerar o ritmo das obras nas rodovias e melhorar o escoamento da produção agrícola? Em audiência pública na Comissão de Agricultura, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, expressou a sua opinião.
(A. AMÉLIA) Gestão. Esse é o problema de todo setor público brasileiro. O contribuinte paga uma conta pesada de impostos e não tem a contrapartida dos serviços.
(REPÓRTER) Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato foi convidado para explicar o que o governo está fazendo para melhorar as condições das rodovias usadas pelo agronegócio. Ele admitiu que o Ministério dos Transportes não está conseguindo gastar com eficiência o dinheiro reservado no Orçamento para recuperar ou construir estradas.
(PERRUPATO) Tem três placas de sinalização que eu gostaria que fossem extintas dos manuais do DNIT: "Cuidado: ponte estreita", "Atenção: buracos na pista" e "A 300 metros curva perigosa". O mundo fora do Brasil não entende esse tipo de sinalização. Porque eu prefiro que essas placas sejam extintas, que os buracos sejam tapados, que as curvas estreitas sejam refeitas e que as pontes tenham a mesma largura da plataforma da rodovia.
(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Agricultura, senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, cobrou mais agilidade nas obras. E citou como exemplo a restauração da BR-364, principal rodovia do seu estado.
(GURGACZ) As licitações estão há muito tempo emperradas no DNIT, que dão um passo para frente, dois para trás, um para o lado e não avançam.
(REPÓRTER) Segundo Marcelo Perrupato, o gasto médio, por quilômetro, para fazer uma rodovia nova é de um milhão e 500 mil reais. E a restauração de uma estrada custa de 150 mil a 200 mil reais por quilômetro.
LOC: EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA, SENADORES RECLAMARAM DO RITMO LENTO DAS OBRAS E COBRARAM MAIS AGILIDADE DO GOVERNO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Dinheiro no Orçamento, tem; projetos aprovados, têm; empresas contratadas, também têm. O que falta para o Ministério dos Transportes acelerar o ritmo das obras nas rodovias e melhorar o escoamento da produção agrícola? Em audiência pública na Comissão de Agricultura, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, expressou a sua opinião.
(A. AMÉLIA) Gestão. Esse é o problema de todo setor público brasileiro. O contribuinte paga uma conta pesada de impostos e não tem a contrapartida dos serviços.
(REPÓRTER) Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato foi convidado para explicar o que o governo está fazendo para melhorar as condições das rodovias usadas pelo agronegócio. Ele admitiu que o Ministério dos Transportes não está conseguindo gastar com eficiência o dinheiro reservado no Orçamento para recuperar ou construir estradas.
(PERRUPATO) Tem três placas de sinalização que eu gostaria que fossem extintas dos manuais do DNIT: "Cuidado: ponte estreita", "Atenção: buracos na pista" e "A 300 metros curva perigosa". O mundo fora do Brasil não entende esse tipo de sinalização. Porque eu prefiro que essas placas sejam extintas, que os buracos sejam tapados, que as curvas estreitas sejam refeitas e que as pontes tenham a mesma largura da plataforma da rodovia.
(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Agricultura, senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, cobrou mais agilidade nas obras. E citou como exemplo a restauração da BR-364, principal rodovia do seu estado.
(GURGACZ) As licitações estão há muito tempo emperradas no DNIT, que dão um passo para frente, dois para trás, um para o lado e não avançam.
(REPÓRTER) Segundo Marcelo Perrupato, o gasto médio, por quilômetro, para fazer uma rodovia nova é de um milhão e 500 mil reais. E a restauração de uma estrada custa de 150 mil a 200 mil reais por quilômetro.