Senadores querem explicações sobre atraso de obras do São Francisco
LOC: SENADORES QUEREM SABER POR QUE AS OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO ESTÃO ATRASADAS E FICARAM 70 POR CENTO MAIS CARAS.
LOC: A COMISSÃO EXTERNA CRIADA PARA ACOMPANHAR A TRANSPOSIÇÃO DISCUTIU NESTA QUARTA-FEIRA O PLANO DE TRABALHO, QUE INCLUI AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E VISITAS ÀS OBRAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A transposição de águas do rio São Francisco promete abastecer quase 400 municípios afligidos pela seca em quatro estados: Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A água vai ser bombeada por cerca de 600 quilômetros de canais. Acompanhar a construção, iniciada há cinco anos, é o objetivo de uma comissão de cinco senadores. O trabalho vai até dezembro de 2013, e o relator, Humberto Costa, do PT de Pernambuco, está preocupado com alguns aspectos da obra. Um deles é o custo.
(H. COSTA) A previsão de custo da obra aumentou de 4,8 bilhões para 8,2 bilhões, aproximadamente 71 por cento, conforme noticiado pela imprensa.
(REPÓRTER) As empresas estão recebendo mais para fazer o serviço, e as obras deveriam estar a todo vapor, certo? Não é o que está acontecendo, alertou Humberto Costa.
(H COSTA) De acordo com o balanço mais recente do Ministério da Integração, até agora as obras avançaram 43 por cento. Elas deveriam estar em andamento em nove lotes, mas estão estagnadas em quatro deles.
(REPÓRTER) O plano de trabalho apresentado pelo relator prevê audiências públicas nos estados a serem beneficiados pela transposição e visitas aos locais das obras. Inclui audiências no Senado, que começam em dezembro, como anunciou o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba.
(VITAL) Onze, os ministros; doze, os órgãos de controle; semana seguinte, ouviremos as empresas envolvidas na transposição.
(REPÓRTER) Vão ser convidados os ministros da Integração Nacional, do Planejamento e da Defesa. Os órgãos de controle a serem ouvidos pelos senadores são o Tribunal de Contas e a Controladoria-Geral da União.
LOC: A COMISSÃO EXTERNA CRIADA PARA ACOMPANHAR A TRANSPOSIÇÃO DISCUTIU NESTA QUARTA-FEIRA O PLANO DE TRABALHO, QUE INCLUI AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E VISITAS ÀS OBRAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A transposição de águas do rio São Francisco promete abastecer quase 400 municípios afligidos pela seca em quatro estados: Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A água vai ser bombeada por cerca de 600 quilômetros de canais. Acompanhar a construção, iniciada há cinco anos, é o objetivo de uma comissão de cinco senadores. O trabalho vai até dezembro de 2013, e o relator, Humberto Costa, do PT de Pernambuco, está preocupado com alguns aspectos da obra. Um deles é o custo.
(H. COSTA) A previsão de custo da obra aumentou de 4,8 bilhões para 8,2 bilhões, aproximadamente 71 por cento, conforme noticiado pela imprensa.
(REPÓRTER) As empresas estão recebendo mais para fazer o serviço, e as obras deveriam estar a todo vapor, certo? Não é o que está acontecendo, alertou Humberto Costa.
(H COSTA) De acordo com o balanço mais recente do Ministério da Integração, até agora as obras avançaram 43 por cento. Elas deveriam estar em andamento em nove lotes, mas estão estagnadas em quatro deles.
(REPÓRTER) O plano de trabalho apresentado pelo relator prevê audiências públicas nos estados a serem beneficiados pela transposição e visitas aos locais das obras. Inclui audiências no Senado, que começam em dezembro, como anunciou o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba.
(VITAL) Onze, os ministros; doze, os órgãos de controle; semana seguinte, ouviremos as empresas envolvidas na transposição.
(REPÓRTER) Vão ser convidados os ministros da Integração Nacional, do Planejamento e da Defesa. Os órgãos de controle a serem ouvidos pelos senadores são o Tribunal de Contas e a Controladoria-Geral da União.