Presidente da CDH pede que Câmara vote o fim do fator previdenciário
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, SENADOR PAULO PAIM, FEZ UM APELO PARA QUE A CÂMARA DOS DEPUTADOS VOTE AINDA ESTE ANO O FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO.
LOC: O TEMA FOI DEBATIDO NA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA EM UMA REUNIÃO DA CDH COM VÁRIAS LIDERANÇAS DOS TRABALHADORES E DEPUTADOS FEDERAIS. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) O fator previdenciário diminui o valor das aposentadorias de quem para de trabalhar antes da idade mínima estabelecida pela lei: 65 anos para os homens e 60 para as mulheres. A proposta que acaba com esse mecanismo já passou pelo Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados. Mas se depender do governo, o projeto só será analisado no ano que vem. Durante o debate na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, do PDT de São Paulo, explicou os motivos da resistência do Poder Executivo.
(Paulo Pereira da Silva) O governo já conta com isso. O ano que vem dá 71 bilhões de economia, o que é exatamente o que o governo gasta com saúde por ano, que é o tamanho do confisco dos aposentados no Brasil.
(Repórter) O autor do projeto que acaba com o fator previdenciário, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, defendeu uma mobilização na Câmara dos Deputados para forçar a análise da proposta ainda em 2012.
(Paulo Paim) Não tem uma pessoa que diz que é a favor do fator. Uma. Pelo amor de Deus, deputados, por que tanto medo? Coragem, deputados! Votem. Coragem só não resolve. Tem que discursar, mas tem que ter sintonia com a prática. O Senado votou o fim do fator e votou o reajuste dos aposentados acompanhando o crescimento do PIB. Quem não vota é a Câmara.
(Repórter) O fim do fator previdenciário conta com o apoio dos líderes do movimento sindical, como defendeu Artur Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação.
(Artur Bueno) Nada mais é do que devolver aos aposentados aquilo que é de direito deles.
(Repórter) O projeto em análise na Câmara foi modificado pelo relator. Por isso, se aprovada pelos deputados, a proposta terá que ser votada novamente pelos senadores.
LOC: O TEMA FOI DEBATIDO NA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA EM UMA REUNIÃO DA CDH COM VÁRIAS LIDERANÇAS DOS TRABALHADORES E DEPUTADOS FEDERAIS. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) O fator previdenciário diminui o valor das aposentadorias de quem para de trabalhar antes da idade mínima estabelecida pela lei: 65 anos para os homens e 60 para as mulheres. A proposta que acaba com esse mecanismo já passou pelo Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados. Mas se depender do governo, o projeto só será analisado no ano que vem. Durante o debate na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, do PDT de São Paulo, explicou os motivos da resistência do Poder Executivo.
(Paulo Pereira da Silva) O governo já conta com isso. O ano que vem dá 71 bilhões de economia, o que é exatamente o que o governo gasta com saúde por ano, que é o tamanho do confisco dos aposentados no Brasil.
(Repórter) O autor do projeto que acaba com o fator previdenciário, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, defendeu uma mobilização na Câmara dos Deputados para forçar a análise da proposta ainda em 2012.
(Paulo Paim) Não tem uma pessoa que diz que é a favor do fator. Uma. Pelo amor de Deus, deputados, por que tanto medo? Coragem, deputados! Votem. Coragem só não resolve. Tem que discursar, mas tem que ter sintonia com a prática. O Senado votou o fim do fator e votou o reajuste dos aposentados acompanhando o crescimento do PIB. Quem não vota é a Câmara.
(Repórter) O fim do fator previdenciário conta com o apoio dos líderes do movimento sindical, como defendeu Artur Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação.
(Artur Bueno) Nada mais é do que devolver aos aposentados aquilo que é de direito deles.
(Repórter) O projeto em análise na Câmara foi modificado pelo relator. Por isso, se aprovada pelos deputados, a proposta terá que ser votada novamente pelos senadores.
