Luiza Bairros defende cotas para negros também em concursos públicos
LOC: AS COTAS PARA NEGROS NO SERVIÇO PÚBLICO VÃO SER APLICADAS APENAS NOS CONCURSOS E NÃO NOS CARGOS COMISSIONADOS.
LOC: FOI O QUE AFIRMOU A MINISTRA DA IGUALDADE RACIAL EM ENTREVISTA À RÁDIO SENADO. MAS O SENADOR PAULO PAIM DEFENDE RESERVA DE VAGAS TAMBÉM PARA OS CHAMADOS CARGOS DE CONFIANÇA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Depois das cotas para negros nas universidades federais, vêm aí as cotas no serviço público. A proposta é da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e está sendo estudada pela Casa Civil da Presidência da República. A ideia era começar a implantar as cotas no serviço público federal já neste ano, mas em entrevista ao programa Conexão Senado, da Rádio Senado, a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, disse que algumas questões ainda estão indefinidas.
(L BAIRROS) É preciso que se pense algum tipo de resposta, não sei se seriam cotas estabelecidas de acordo com a carreira ou se seria uma cota geral para o serviço público... Então é exatamente nesse ponto que a gente ainda está fazendo os estudos necessários para poder ver exatamente qual seria a melhor proposta.
(REPÓRTER) Segundo a ministra Luiza Bairros, as cotas raciais no serviço público vão ser implantadas inicialmente apenas no Executivo Federal. E as vagas a serem reservadas para negros seriam apenas as de concurso público. Ficariam de fora os cargos comissionados, aqueles que são ocupados por nomeação direta dos ministros e da presidente da República.
(L BAIRROS) A nossa intenção é para que isso seja válido para os cargos de concurso, não os cargos comissionados. Os cargos comissionados passam por outros critérios que não necessariamente aqueles que a gente pode aferir no concurso público.
(REPÓRTER) Mas para o autor do Estatuto da Igualdade Racial, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, os cargos de confiança também devem entrar nas cotas raciais.
(PAIM) Nós temos que ampliar para os comissionados também. Eu acho que a ministra até gostaria, mas para evitar problemas na hora da aprovação, ela pode ter optado por esse caminho.
(REPÓRTER) O governo federal tem atualmente 22 mil cargos de confiança, chamados de Direção e Assessoramento Superior, ou DAS.
LOC: FOI O QUE AFIRMOU A MINISTRA DA IGUALDADE RACIAL EM ENTREVISTA À RÁDIO SENADO. MAS O SENADOR PAULO PAIM DEFENDE RESERVA DE VAGAS TAMBÉM PARA OS CHAMADOS CARGOS DE CONFIANÇA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Depois das cotas para negros nas universidades federais, vêm aí as cotas no serviço público. A proposta é da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e está sendo estudada pela Casa Civil da Presidência da República. A ideia era começar a implantar as cotas no serviço público federal já neste ano, mas em entrevista ao programa Conexão Senado, da Rádio Senado, a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, disse que algumas questões ainda estão indefinidas.
(L BAIRROS) É preciso que se pense algum tipo de resposta, não sei se seriam cotas estabelecidas de acordo com a carreira ou se seria uma cota geral para o serviço público... Então é exatamente nesse ponto que a gente ainda está fazendo os estudos necessários para poder ver exatamente qual seria a melhor proposta.
(REPÓRTER) Segundo a ministra Luiza Bairros, as cotas raciais no serviço público vão ser implantadas inicialmente apenas no Executivo Federal. E as vagas a serem reservadas para negros seriam apenas as de concurso público. Ficariam de fora os cargos comissionados, aqueles que são ocupados por nomeação direta dos ministros e da presidente da República.
(L BAIRROS) A nossa intenção é para que isso seja válido para os cargos de concurso, não os cargos comissionados. Os cargos comissionados passam por outros critérios que não necessariamente aqueles que a gente pode aferir no concurso público.
(REPÓRTER) Mas para o autor do Estatuto da Igualdade Racial, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, os cargos de confiança também devem entrar nas cotas raciais.
(PAIM) Nós temos que ampliar para os comissionados também. Eu acho que a ministra até gostaria, mas para evitar problemas na hora da aprovação, ela pode ter optado por esse caminho.
(REPÓRTER) O governo federal tem atualmente 22 mil cargos de confiança, chamados de Direção e Assessoramento Superior, ou DAS.
