Brasil vai precisar do dobro da energia atual nos próximos 10 anos
LOC: O BRASIL VAI PRECISAR DO DOBRO DA ENERGIA ATUAL PARA DAR CONTA DO DESENVOLVIMENTO PROJETADO PARA OS PRÓXIMOS DEZ ANOS.
LOC: O DESAFIO DE CONSUMIR MAIS COMBUSTÍVEL E AO MESMO TEMPO POLUIR MENOS FOI DEBATIDO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO MISTA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. A REPORTAGEM É DE NILO BAIRROS:
(Repórter) Representantes dos Ministérios dos Transportes, das Cidades, de Minas e Energia e da Saúde explicaram a senadores e deputados os planos do governo para enfrentar o desafio de crescer com menos poluição e gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta. E a principal aposta do governo é a construção de ferrovias, como destacou a chefe da assessoria socioambiental do Ministério dos Transportes, Kátia Matsumoto:
(Kátia Matsumoto) Pelo país tem aí a ferrovia norte-sul, a ferrovia de integração leste-oeste, transnordestina e outras que estão em projetos e que deverão ser implementadas ao longo dos anos. Então, o crescimento vai continuar, o país vai continuar se desenvolvendo, mas a gente está buscando modos de transporte mais eficientes energeticamente.
(Repórter) Os técnicos dos ministérios também informaram que o governo estuda investir mais no modelo hidroviário, principalmente para o transporte de grãos. Já o representante do Greenpeace, ONG ligada ao meio ambiente, Sérgio Leitão, afirmou que falta ao governo exercer mais controle sobre as montadoras, que, segundo ele, fabricam no Brasil carros que consomem muito mais combustível do que os fabricados no exterior. O senador Sergio Souza, do PMDB do Paraná, que é relator da comissão mista, concorda que é preciso exigir mais contrapartidas ambientais desse setor. Por outro lado, admite que não será fácil vencer o desafio da energia, já que o Brasil está em crescimento:
(Sérgio Souza) O Brasil vai ter que dobrar sua produção energética nos próximos dez anos para suportar o crescimento que vem por aí. E você não tem como aumentar a produção de energia e o consumo de energia sem aumentar a emissão de gases nocivos.
(Repórter) O quadro atual já indica que o Brasil gasta mais energia que outros países para faturar cada unidade de PIB, o produto interno bruto. É a chamada intensidade energética. No ranking sobre o assunto, o Brasil é o segundo pior colocado entre os países do G20, de acordo com pesquisa mostrada pelo Greenpeace. Fica à frente apenas da Arábia Saudita.
LOC: O DESAFIO DE CONSUMIR MAIS COMBUSTÍVEL E AO MESMO TEMPO POLUIR MENOS FOI DEBATIDO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO MISTA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. A REPORTAGEM É DE NILO BAIRROS:
(Repórter) Representantes dos Ministérios dos Transportes, das Cidades, de Minas e Energia e da Saúde explicaram a senadores e deputados os planos do governo para enfrentar o desafio de crescer com menos poluição e gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta. E a principal aposta do governo é a construção de ferrovias, como destacou a chefe da assessoria socioambiental do Ministério dos Transportes, Kátia Matsumoto:
(Kátia Matsumoto) Pelo país tem aí a ferrovia norte-sul, a ferrovia de integração leste-oeste, transnordestina e outras que estão em projetos e que deverão ser implementadas ao longo dos anos. Então, o crescimento vai continuar, o país vai continuar se desenvolvendo, mas a gente está buscando modos de transporte mais eficientes energeticamente.
(Repórter) Os técnicos dos ministérios também informaram que o governo estuda investir mais no modelo hidroviário, principalmente para o transporte de grãos. Já o representante do Greenpeace, ONG ligada ao meio ambiente, Sérgio Leitão, afirmou que falta ao governo exercer mais controle sobre as montadoras, que, segundo ele, fabricam no Brasil carros que consomem muito mais combustível do que os fabricados no exterior. O senador Sergio Souza, do PMDB do Paraná, que é relator da comissão mista, concorda que é preciso exigir mais contrapartidas ambientais desse setor. Por outro lado, admite que não será fácil vencer o desafio da energia, já que o Brasil está em crescimento:
(Sérgio Souza) O Brasil vai ter que dobrar sua produção energética nos próximos dez anos para suportar o crescimento que vem por aí. E você não tem como aumentar a produção de energia e o consumo de energia sem aumentar a emissão de gases nocivos.
(Repórter) O quadro atual já indica que o Brasil gasta mais energia que outros países para faturar cada unidade de PIB, o produto interno bruto. É a chamada intensidade energética. No ranking sobre o assunto, o Brasil é o segundo pior colocado entre os países do G20, de acordo com pesquisa mostrada pelo Greenpeace. Fica à frente apenas da Arábia Saudita.