Congresso pode votar lei que beneficiará crianças de zero a 6 anos — Rádio Senado

Congresso pode votar lei que beneficiará crianças de zero a 6 anos

LOC: O CONGRESSO PODE VOTAR LEI QUE BENEFICIARÁ AS CRIANÇAS DE ZERO A 6 ANOS DE IDADE.

LOC: A PROPOSTA FOI APRESENTADA NA ABERTURA DA "SEMANA DE VALORIZAÇÃO DA CRIANÇA", QUE ACONTECE NO SENADO. CONFIRA NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.

TEC: O destaque na abertura da "Semana de Valorização da Primeira Infância" foram as palestras de diversos médicos, que destacaram inúmeros trabalhos científicos que comprovaram que a fase mais importante da vida do ser humano se dá entre zero e 6 anos de idade, quando a maioria das conexões neuronais são formadas. E é visando o pleno aproveitamento deste conhecimento científico pelas políticas públicas que a "Frente Parlamentar da Primeira Infância" anunciou, durante o evento, que já está trabalhando em um Projeto por enquanto chamado de "A Lei Geral da Primeira Infância". A importância desta etapa na vida da criança, sobretudo nos 3 primeiros anos de vida, foi destacada pelo deputado Darcísio Perondi do PMDB do Rio Grande do Sul, coordenador da Frente Parlamentar.

(DARCÍSIO PERONDI): A neurociência agora está mostrando a importância da primeira infância. Este grupo parlamentar está trabalhando num marco legal forte, que possa dar um norte mais consistente na política de primeira infância no país, para apresentar aqui para o Legislativo. Estamos sendo muito bem apoiados pelo Governo Federal, o ministro Padilha. Os primeiros mil dias são mais de 100 bilhões de neurônios.

(REP): Também integrante da Frente Parlamentar da Primeira Infância, o senador Pedro Simon do PMDB do Rio Grande do Sul acredita que a proposta pode representar uma grande contribuição.

(PEDRO SIMON): Da maneira com que nós estamos fazendo, no trabalho em que cada grupo se reúne pra discutir matéria determinada, eu acho que nós estamos sinceramente no caminho certo.

(REP): A intenção é que o "Marco Legal para a Primeira Infância" seja apresentado até o fim do ano ou, no mais tardar, em março, após o fim do recesso parlamentar.
06/11/2012, 00h22 - ATUALIZADO EM 06/11/2012, 00h22
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