Senadoras cobram ações mais efetivas para aplicação da Lei Maria da Penha
LOC: A CPI MISTA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VISITOU, NA TARDE DESTA SEGUNDA-FEIRA, OS MUNICÍPIOS DE FORMOSA E PLANALTINA DE GOIÁS, LOCALIZADOS NA REGIÃO DO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL.
LOC: AS INTEGRANTES DA COMISSÃO COBRARAM AÇÕES MAIS EFETIVAS DO PODER PÚBLICO PARA MELHORAR A APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA NESSAS CIDADES. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Em Planaltina de Goiás a Comissão Parlamentar de Inquérito esteve na delegacia da polícia civil onde são atendidas as mulheres vítimas de violência. No local não existe um espaço reservado e nem pessoal suficiente para prestar um atendimento de qualidade, como informou a escrivã Graciela da Costa.
(Graciela da Costa) Tem que vir mais gente para trabalhar. A gente faz tudo o que a Lei manda, agora realmente a gente precisava de mais gente para atender todas as mulheres, senão não tem como.
(Repórter) De Planaltina, a CPI Mista seguiu para Formosa, há cerca de 70 quilômetros de Brasília. Em reunião no IML local, o médico legista Messias Daamechi, gerente do órgão, disse às parlamentares que não há estatísticas precisas sobre o número de mulheres atendidas, mas afirmou que esses casos são bastante frequentes.
(Messias Daamechi) Sim, é muito comum. As lesões mais freqüentes as lesões contusas, que deixam roxos, são as equimoses, escoriações, ou agressões por outro tipo de instrumento, faca ou qualquer outro material agressor. Nossa esperança é que a superintendência a Secretaria de Segurança, o governador se sensibilizem e passem a destinar maiores recursos para poder darmos um atendimento melhor às mulheres da nossa região.
(Repórter) A deputada Marina Santanna, do PT de Goiás, autora do requerimento para as diligências desta segunda-feira, mostrou-se decepcionada quanto à estrutura observada para o atendimento às mulheres.
(Marina Santanna) Praticamente é zero o atendimento Existem pessoas, delegados de polícia, escrivães, provavelmente promotores, juízes e assistentes sociais, existem pessoas com boa vontade, mas a estrutura não existe. Não existe por parte dos municípios e não existe por parte do governo do estado.
(Repórter) Já a deputada Érica Kokay, do PT do Distrito Federal, defendeu uma atuação governamental integrada para reduzir a violência contra a mulher nas cidades do entorno de Brasília.
(Érica Kokay) É preciso fazer essa discussão, que o DF possa se reunir com o governo de Goiás, e possa se reunir com as prefeituras para que se possa ter um plano para se fazer valer a Lei Maria da Penha.
(Repórter) As diligências da CPI Mista à região do entorno do DF fazem parte da estratégia do colegiado de visitar os locais do país com maior incidência de casos relativos à violência contra a mulher.
LOC: AS INTEGRANTES DA COMISSÃO COBRARAM AÇÕES MAIS EFETIVAS DO PODER PÚBLICO PARA MELHORAR A APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA NESSAS CIDADES. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Em Planaltina de Goiás a Comissão Parlamentar de Inquérito esteve na delegacia da polícia civil onde são atendidas as mulheres vítimas de violência. No local não existe um espaço reservado e nem pessoal suficiente para prestar um atendimento de qualidade, como informou a escrivã Graciela da Costa.
(Graciela da Costa) Tem que vir mais gente para trabalhar. A gente faz tudo o que a Lei manda, agora realmente a gente precisava de mais gente para atender todas as mulheres, senão não tem como.
(Repórter) De Planaltina, a CPI Mista seguiu para Formosa, há cerca de 70 quilômetros de Brasília. Em reunião no IML local, o médico legista Messias Daamechi, gerente do órgão, disse às parlamentares que não há estatísticas precisas sobre o número de mulheres atendidas, mas afirmou que esses casos são bastante frequentes.
(Messias Daamechi) Sim, é muito comum. As lesões mais freqüentes as lesões contusas, que deixam roxos, são as equimoses, escoriações, ou agressões por outro tipo de instrumento, faca ou qualquer outro material agressor. Nossa esperança é que a superintendência a Secretaria de Segurança, o governador se sensibilizem e passem a destinar maiores recursos para poder darmos um atendimento melhor às mulheres da nossa região.
(Repórter) A deputada Marina Santanna, do PT de Goiás, autora do requerimento para as diligências desta segunda-feira, mostrou-se decepcionada quanto à estrutura observada para o atendimento às mulheres.
(Marina Santanna) Praticamente é zero o atendimento Existem pessoas, delegados de polícia, escrivães, provavelmente promotores, juízes e assistentes sociais, existem pessoas com boa vontade, mas a estrutura não existe. Não existe por parte dos municípios e não existe por parte do governo do estado.
(Repórter) Já a deputada Érica Kokay, do PT do Distrito Federal, defendeu uma atuação governamental integrada para reduzir a violência contra a mulher nas cidades do entorno de Brasília.
(Érica Kokay) É preciso fazer essa discussão, que o DF possa se reunir com o governo de Goiás, e possa se reunir com as prefeituras para que se possa ter um plano para se fazer valer a Lei Maria da Penha.
(Repórter) As diligências da CPI Mista à região do entorno do DF fazem parte da estratégia do colegiado de visitar os locais do país com maior incidência de casos relativos à violência contra a mulher.
