Comissão mista debate posição do Brasil para a COP-18
LOC: COMISSÃO MISTA DEBATEU NESTA QUARTA-FEIRA A POSIÇÃO BRASILEIRA NA DÉCIMA OITAVA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O CLIMA, COP 18, QUE ACONTECE NO FINAL DE NOVEMBRO NO CATAR.
LOC: E DURANTE A AUDIÊNCIA, RELATOR RECLAMOU DA FALTA DE INTERESSE SOBRE OS TRABALHOS DA COMISSÃO. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O relator da Comissão Mista, senador Sergio Souza, do PMDB do Paraná, destacou que o grupo foi criado pelo Congresso para discutir o combate às mudanças de clima que afetam o meio ambiente, a economia e a vida em sociedade. E deu o exemplo da quebra na produção agrícola, muitas vezes resultado do excesso de chuvas ou de um verão impiedoso. Mas, para Sergio Souza, esses debates só ganham destaque na mídia ou mesmo a presença mais forte de colegas parlamentares no momento em que alguma tragédia acontece.
(Sergio Souza) Se acontecer um desastre natural no Brasil ou em algum lugar do planeta e aquilo está sendo pauta da imprensa do Brasil ou mundial, aí sim a comissão de mudanças climáticas passa a ser um atrativo. No entanto, no cotidiano, não me parece isso. É uma preocupação que eu tenho porque o clima impacta diretamente na vida de um país, na vida de uma sociedade.
(Repórter) A audiência desta quarta-feira serviu exatamente para isso: discutir a posição que o país vai levar na próxima Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a COP 18, entre 28 de novembro e 7 de dezembro, em Doha, no Catar. No mês passado, os governos do Brasil, África do Sul, Índia e China, grupo chamado de “Basic”, assinaram declaração conjunta sobre medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Os quatro países vão defender a prorrogação, por mais oito anos, do Protocolo de Kyoto. Assinado em 97 no Japão, o documento prevê a redução de cinco por cento das emissões desses gases, e seu primeiro período de vigência se encerra em dezembro. Na audiência, também foram cobradas medidas internas em favor do desenvolvimento sustentável. E a reivindicação teve o apoio de Sergio Souza.
(Sergio Souza) Ta se colocando muita redução de impostos para muitas ações, mas poucas aquelas que são diretamente ligadas à conservação do meio ambiente, à mitigação, ao cuido das mudanças climáticas.
(Repórter) participaram da audiência representantes dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação, Meio Ambiente e das Relações Exteriores, além das ONGs Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Ipam, e The Nature.
LOC: E DURANTE A AUDIÊNCIA, RELATOR RECLAMOU DA FALTA DE INTERESSE SOBRE OS TRABALHOS DA COMISSÃO. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O relator da Comissão Mista, senador Sergio Souza, do PMDB do Paraná, destacou que o grupo foi criado pelo Congresso para discutir o combate às mudanças de clima que afetam o meio ambiente, a economia e a vida em sociedade. E deu o exemplo da quebra na produção agrícola, muitas vezes resultado do excesso de chuvas ou de um verão impiedoso. Mas, para Sergio Souza, esses debates só ganham destaque na mídia ou mesmo a presença mais forte de colegas parlamentares no momento em que alguma tragédia acontece.
(Sergio Souza) Se acontecer um desastre natural no Brasil ou em algum lugar do planeta e aquilo está sendo pauta da imprensa do Brasil ou mundial, aí sim a comissão de mudanças climáticas passa a ser um atrativo. No entanto, no cotidiano, não me parece isso. É uma preocupação que eu tenho porque o clima impacta diretamente na vida de um país, na vida de uma sociedade.
(Repórter) A audiência desta quarta-feira serviu exatamente para isso: discutir a posição que o país vai levar na próxima Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a COP 18, entre 28 de novembro e 7 de dezembro, em Doha, no Catar. No mês passado, os governos do Brasil, África do Sul, Índia e China, grupo chamado de “Basic”, assinaram declaração conjunta sobre medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Os quatro países vão defender a prorrogação, por mais oito anos, do Protocolo de Kyoto. Assinado em 97 no Japão, o documento prevê a redução de cinco por cento das emissões desses gases, e seu primeiro período de vigência se encerra em dezembro. Na audiência, também foram cobradas medidas internas em favor do desenvolvimento sustentável. E a reivindicação teve o apoio de Sergio Souza.
(Sergio Souza) Ta se colocando muita redução de impostos para muitas ações, mas poucas aquelas que são diretamente ligadas à conservação do meio ambiente, à mitigação, ao cuido das mudanças climáticas.
(Repórter) participaram da audiência representantes dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação, Meio Ambiente e das Relações Exteriores, além das ONGs Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Ipam, e The Nature.
