CDH debate ameaça de mais demissões em montadoras de veículos
LOC: A AMEAÇA DE MAIS DEMISSÕES NAS MONTADORAS DE VEÍCULOS NO BRASIL FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA TERÇA-FEIRA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA.
LOC: O DEBATE CONTOU COM A PRESENÇA DE REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES E DAS EMPRESAS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: Segundo o Coordenador Nacional da CSP-Conlutas, José Maria de Almeida, foram mil e 300 demissões na General Motors em todas as unidades no país, de agosto do ano passado até o momento. E outros mil e 840 empregos estão ameaçados. José Maria considera uma contradição o governo apoiar as montadoras de veículos com a oferta de crédito e a redução de IPI enquanto as empresas demitem empregados:
(ALMEIDA) Primeiro não achamos que seja adequado que o governo destine recursos públicos para ajudar indústrias, vivemos num país que tem muita carência social, mas em o governo tomando essa decisão, não tem nenhum sentido que a empresa que está recebendo incentivo com recurso público demita trabalhadores.
(REP) Luiz Moan, diretor da General Motors do Brasil, destacou que as montadoras correspondem a um quarto de toda a produção industrial brasileira. Segundo ele, a crise econômica não é mais séria no Brasil por causa de medidas do governo, como a redução do IPI. E admitiu que há um problema de competitividade no complexo industrial de São José dos Campos.
(MOAN) O objetivo maior nosso é preservar ao máximo esse investimento e preservar ao máximo os empregos lá gerados. Por que temos excedente de pessoal lá? por uma razão simples...é um processo de realocação dos investimentos no Brasil...desde 2008 temos dificuldade de relacionamento com o sindicato na busca de uma planta competitiva
(REP) Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, presidente da Comissão, a busca de consenso será fundamental para evitar o corte de mais empregos
(PAIM) Acredito na força do diálogo que vi aqui expresso nas lideranças tanto dos empresários quanto do trabalhador, acho que vocês ao retornar para casa levam uma mensagem positiva ...da responsabilidade desse momento.
(REP) Também participaram do debate representantes do Ministério do Trabalho, do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, da CUT; além das montadoras no Brasil da Volvo, Renault; Volkswagen e Mercedes Benz.
LOC: O DEBATE CONTOU COM A PRESENÇA DE REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES E DAS EMPRESAS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: Segundo o Coordenador Nacional da CSP-Conlutas, José Maria de Almeida, foram mil e 300 demissões na General Motors em todas as unidades no país, de agosto do ano passado até o momento. E outros mil e 840 empregos estão ameaçados. José Maria considera uma contradição o governo apoiar as montadoras de veículos com a oferta de crédito e a redução de IPI enquanto as empresas demitem empregados:
(ALMEIDA) Primeiro não achamos que seja adequado que o governo destine recursos públicos para ajudar indústrias, vivemos num país que tem muita carência social, mas em o governo tomando essa decisão, não tem nenhum sentido que a empresa que está recebendo incentivo com recurso público demita trabalhadores.
(REP) Luiz Moan, diretor da General Motors do Brasil, destacou que as montadoras correspondem a um quarto de toda a produção industrial brasileira. Segundo ele, a crise econômica não é mais séria no Brasil por causa de medidas do governo, como a redução do IPI. E admitiu que há um problema de competitividade no complexo industrial de São José dos Campos.
(MOAN) O objetivo maior nosso é preservar ao máximo esse investimento e preservar ao máximo os empregos lá gerados. Por que temos excedente de pessoal lá? por uma razão simples...é um processo de realocação dos investimentos no Brasil...desde 2008 temos dificuldade de relacionamento com o sindicato na busca de uma planta competitiva
(REP) Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, presidente da Comissão, a busca de consenso será fundamental para evitar o corte de mais empregos
(PAIM) Acredito na força do diálogo que vi aqui expresso nas lideranças tanto dos empresários quanto do trabalhador, acho que vocês ao retornar para casa levam uma mensagem positiva ...da responsabilidade desse momento.
(REP) Também participaram do debate representantes do Ministério do Trabalho, do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, da CUT; além das montadoras no Brasil da Volvo, Renault; Volkswagen e Mercedes Benz.
