PL que obriga reconstrução imediata da mama está pronto para ser votado — Rádio Senado

PL que obriga reconstrução imediata da mama está pronto para ser votado

LOC: PROJETO DE LEI QUE OBRIGA A RECONSTRUÇÃO IMEDIATA DA MAMA EM CASOS DE CÂNCER ESTÁ PRONTO PARA SER VOTADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO.

LOC: O TEXTO JÁ FOI APROVADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS E PODE SER ANALISADO NO SENADO AINDA EM OUTUBRO, MÊS DA CONSCIÊNCIA CONTRA O CÂNCER DE MAMA. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:  

TÉC: De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, em todo o mundo, cerca de um milhão e trezentas mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama anualmente, 465 mil morrem por causa da doença, sendo cerca de 10 mil apenas no Brasil. A estimativa é que 25 milhões de mulheres no mundo inteiro receberão o diagnóstico de câncer de mama nos próximos 25 anos. O mês de outubro foi designado mundialmente para alertar as mulheres sobre a necessidade de prevenção. Diversos países participam da campanha Outubro Rosa com atividades especiais, como a iluminação de prédios públicos. E leis específicas foram aprovadas para ajudar mulheres vítimas da doença. No Brasil, uma lei de 1999 obrigou o Sistema Único de Saúde a custear a cirurgia plástica reparadora de mama em caso de mutilação decorrente de tratamento de câncer. Agora, um projeto aprovado na Câmara permite que as cirurgias realizadas pelo SUS para retirada e reconstrução da mama sejam feitas conjuntamente. Se não houver condição imediata, o projeto garante prioridade no atendimento à paciente tão logo ela apresente quadro clínico exigido para a cirurgia. A proposta está pronta para ser votada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, com parecer favorável do relator, senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, destaca a importância da prevenção 

(ANA AMÉLIA) Quanto maior e mais rápida for a atenção preventiva, melhores serão as condições para combater a doença que é muito grave. Existem ainda alguns preconceitos e algumas mulheres têm receio, aquela coisa do medo, e isso é fatal, o medo de fazer um exame e ter um diagnóstico positivo leva a um risco maior para as mulheres. 

(REP) Depois da Comissão de Direitos Humanos, a proposta será votada na Comissão de Assuntos Sociais e no Plenário.
09/10/2012, 12h38 - ATUALIZADO EM 09/10/2012, 12h38
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