Requião critica reação de estados à MP que reduz conta de luz
LOC: O SENADOR ROBERTO REQUIÃO CRITICOU A REAÇÃO DOS ESTADOS À MEDIDA PROVISÓRIA QUE TEM O OBJETIVO DE REDUZIR A CONTA DE LUZ.
LOC: SECRETÁRIOS ESTADUAIS VIERAM AO SENADO PARA ALERTAR QUE HAVERÁ PERDA DE RECEITA COM A QUEDA NA TARIFA. PARA REQUIÃO, O QUE OS ESTADOS DEVERIAM FAZER É REDUZIR DESPESAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Bom para o bolso do consumidor, ruim para o caixa dos estados. O conjunto de ações para reduzir a tarifa de energia elétrica, foco da Medida Provisória 579, vai levar os governos estaduais a arrecadar menos com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS. Foi o que alertaram representantes do Fórum de Secretários para Assuntos de Energia, em audiência com o presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá. Para o grupo, a ideia de baixar a conta de luz é boa, mas não pode sacrificar as contas dos estados, como afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Benito Gama.
(GAMA) O interessante é que o custo Brasil seja reduzido – isso todos nós estamos de acordo. Agora, a forma de fazer isso é que temos de fazer realmente com um pouco de cuidado para que todos saiam ganhando. Esse deve ser um jogo de ganha-ganha, e, seguramente, liderado pelo governo federal, e com a medida provisória que está aqui no Congresso, nós haveremos de chegar a um consenso.
(REPÓRTER) O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, criticou a posição dos estados. Ele disse que os governadores deveriam reduzir despesas para compensar a possível queda na arrecadação quando o consumidor pagar uma conta de luz mais baixa.
(REQUIÃO) Esses governadores que se rebelam que tomem jeito porque, na verdade, o país está numa crise muito grande e essa redução de energia faz parte de uma série de medidas para a retomada do crescimento econômico, a manutenção de geração de empregos no país.
(REPÓRTER) A Medida Provisória 579 prevê a prorrogação dos contratos de energia desde que as concessionárias reduzam o valor das tarifas. O governo espera um alívio de 20 por cento, em média, no que os brasileiros pagam de energia elétrica todo mês. Depois das eleições, o Congresso deve instalar a comissão de senadores e deputados encarregada de analisar a MP, que já recebeu mais de 400 emendas.
LOC: SECRETÁRIOS ESTADUAIS VIERAM AO SENADO PARA ALERTAR QUE HAVERÁ PERDA DE RECEITA COM A QUEDA NA TARIFA. PARA REQUIÃO, O QUE OS ESTADOS DEVERIAM FAZER É REDUZIR DESPESAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Bom para o bolso do consumidor, ruim para o caixa dos estados. O conjunto de ações para reduzir a tarifa de energia elétrica, foco da Medida Provisória 579, vai levar os governos estaduais a arrecadar menos com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS. Foi o que alertaram representantes do Fórum de Secretários para Assuntos de Energia, em audiência com o presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá. Para o grupo, a ideia de baixar a conta de luz é boa, mas não pode sacrificar as contas dos estados, como afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Benito Gama.
(GAMA) O interessante é que o custo Brasil seja reduzido – isso todos nós estamos de acordo. Agora, a forma de fazer isso é que temos de fazer realmente com um pouco de cuidado para que todos saiam ganhando. Esse deve ser um jogo de ganha-ganha, e, seguramente, liderado pelo governo federal, e com a medida provisória que está aqui no Congresso, nós haveremos de chegar a um consenso.
(REPÓRTER) O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, criticou a posição dos estados. Ele disse que os governadores deveriam reduzir despesas para compensar a possível queda na arrecadação quando o consumidor pagar uma conta de luz mais baixa.
(REQUIÃO) Esses governadores que se rebelam que tomem jeito porque, na verdade, o país está numa crise muito grande e essa redução de energia faz parte de uma série de medidas para a retomada do crescimento econômico, a manutenção de geração de empregos no país.
(REPÓRTER) A Medida Provisória 579 prevê a prorrogação dos contratos de energia desde que as concessionárias reduzam o valor das tarifas. O governo espera um alívio de 20 por cento, em média, no que os brasileiros pagam de energia elétrica todo mês. Depois das eleições, o Congresso deve instalar a comissão de senadores e deputados encarregada de analisar a MP, que já recebeu mais de 400 emendas.
