Brasil precisa de mais reservatórios para gerar energia, dizem especialistas
LOC: O BRASIL PRECISA DE MAIS RESERVATÓRIOS D’ÁGUA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA E PARA CONTROLAR A VAZÃO DE RIOS.
LOC: FOI O QUE DEFENDERAM ESPECIALISTAS OUVIDOS NESTA QUARTA-FEIRA PELA SUBCOMISSÃO DA ÁGUA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Usinas hidrelétricas podem ser construídas com dois tipos de reservatórios d’água: o de regularização, que estoca o que recebe na cheia do rio para garantir o abastecimento no período de seca, ou o de fio d’água, que não interfere na vazão do rio e que é menos eficaz na geração de energia. As usinas em planejamento no Brasil seguem esse último modelo porque causam menos danos ao meio ambiente. Mas a execução dos projetos caminha a passos lentos. O alerta é de Altino Ventura Filho, representante do Ministério de Minas e Energia na audiência pública promovida pela Subcomissão Permanente da Água para discutir a situação dos reservatórios diante das mudanças climáticas.
(ALTINO) O setor elétrico está diante de um fato que é o seguinte: precisa fazer as hidroelétricas. E mesmo às usinas a fio d'água a reação é enorme para se conseguir o licenciamento de implantação.
(REPÓRTER) Presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu também defende mais reservatórios, mas por outros motivos: para garantir o abastecimento de água em períodos de seca e para controlar a vazão de rios e evitar danos causados pelas enchentes. Ele criticou a falta de integração entre as áreas do governo.
(ANDREU) Existe ainda uma certa... eu costumo usar arrogância, mas hoje eu vou diminuir para uma certa impermeabilidade do setor elétrico em compartilhar esse nível de planejamento.
(REPÓRTER) O presidente da Subcomissão da Água, senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, acha que o Brasil precisa investir em reservatórios para apoiar a irrigação e garantir o aumento da produção de alimentos.
(S SOUZA) Ban Ki-Moon disse na convenção da sustentabilidade, abertura da ONU, da Rio+20, no Rio de Janeiro, que o mundo vai precisar de 50% a mais de alimentos nos próximos 38 anos. Nós teremos pelo menos 30% a mais de habitantes sobre o planeta Terra. Vamos ultrapassar a casa dos nove bilhões de seres humanos sobre o planeta. Tudo isso gera um impacto.
(REPÓRTER) Também participou do debate o diretor-geral do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, Albert Cordeiro de Melo. Para ele, a construção de hidrelétricas na Amazônia teria impacto ambiental mínimo. Está nos planos do governo construir usinas no rio Tapajós, que tem capacidade de gerar 23 mil megawatts de energia. A primeira está prevista para entrar em operação em 2017.
LOC: FOI O QUE DEFENDERAM ESPECIALISTAS OUVIDOS NESTA QUARTA-FEIRA PELA SUBCOMISSÃO DA ÁGUA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Usinas hidrelétricas podem ser construídas com dois tipos de reservatórios d’água: o de regularização, que estoca o que recebe na cheia do rio para garantir o abastecimento no período de seca, ou o de fio d’água, que não interfere na vazão do rio e que é menos eficaz na geração de energia. As usinas em planejamento no Brasil seguem esse último modelo porque causam menos danos ao meio ambiente. Mas a execução dos projetos caminha a passos lentos. O alerta é de Altino Ventura Filho, representante do Ministério de Minas e Energia na audiência pública promovida pela Subcomissão Permanente da Água para discutir a situação dos reservatórios diante das mudanças climáticas.
(ALTINO) O setor elétrico está diante de um fato que é o seguinte: precisa fazer as hidroelétricas. E mesmo às usinas a fio d'água a reação é enorme para se conseguir o licenciamento de implantação.
(REPÓRTER) Presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu também defende mais reservatórios, mas por outros motivos: para garantir o abastecimento de água em períodos de seca e para controlar a vazão de rios e evitar danos causados pelas enchentes. Ele criticou a falta de integração entre as áreas do governo.
(ANDREU) Existe ainda uma certa... eu costumo usar arrogância, mas hoje eu vou diminuir para uma certa impermeabilidade do setor elétrico em compartilhar esse nível de planejamento.
(REPÓRTER) O presidente da Subcomissão da Água, senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, acha que o Brasil precisa investir em reservatórios para apoiar a irrigação e garantir o aumento da produção de alimentos.
(S SOUZA) Ban Ki-Moon disse na convenção da sustentabilidade, abertura da ONU, da Rio+20, no Rio de Janeiro, que o mundo vai precisar de 50% a mais de alimentos nos próximos 38 anos. Nós teremos pelo menos 30% a mais de habitantes sobre o planeta Terra. Vamos ultrapassar a casa dos nove bilhões de seres humanos sobre o planeta. Tudo isso gera um impacto.
(REPÓRTER) Também participou do debate o diretor-geral do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, Albert Cordeiro de Melo. Para ele, a construção de hidrelétricas na Amazônia teria impacto ambiental mínimo. Está nos planos do governo construir usinas no rio Tapajós, que tem capacidade de gerar 23 mil megawatts de energia. A primeira está prevista para entrar em operação em 2017.
