Senadores elogiam redução do preço da energia elétrica
LOC: OS SENADORES ELOGIAM A REDUÇÃO NO PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA QUE COMEÇARÁ A VALER NO ANO QUE VEM. MAS DEFENDEM OUTRAS AÇÕES PARA BARATEAR O CHAMADO CUSTO-BRASIL.
LOC: A MEDIDA PROVISÓRIA COM OS DETALHES DA PROPOSTA ANUNCIADA PELO GOVERNO DEVERÁ CHEGAR AO CONGRESSO NACIONAL NESTA QUARTA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A partir de janeiro do ano que vem, os consumidores residenciais terão um desconto médio de 16,2% na conta de luz. Já os empresários contarão com uma redução de 28%. Os benefícios foram anunciados nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a medida provisória, que deve chegar ao Congresso Nacional nesta quarta-feira, a diminuição da tarifa de energia elétrica se dará em consequência da retirada de encargos cobrados pelo governo federal e pela renovação das concessões. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que participou da cerimônia de lançamento das medidas, comemorou os descontos. Mas ressaltou que não há justificativas para que a energia no Brasil seja uma das mais caras do mundo.
(Paulo Davim) A energia no Brasil é uma das mais caras do mundo. Não tem cabimento. 45% da nossa energia vêm de hidrelétrica. Essa medida vem adequar o preço da energia, e, mais do que isso, vai atingir a indústria e comércio e vai baratear a energia, a vida do empresário e facilitar o crescimento do Brasil.
(Repórter) O senador João Vicente Claudino, do PTB do Piauí, destacou que o desconto na conta de luz é uma reivindicação antiga do empresariado. Ele ressaltou que os consumidores serão duplamente beneficiados.
(João Vicente Claudino) Os produtos vão ficar mais baratos tanto para o mercado externo quanto para o mercado interno. Estamos discutindo o custo Brasil. Hoje, se produzir no Brasil é um dos ambientes de mercado mais caros para se produzir. Temos uma carga tributária não só muita alta, mas uma quantidade de tributos incompreensível.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, considera um avanço na redução do preço da energia elétrica. Mas avalia que o governo deve investir mais em educação para tornar os produtos brasileiros mais baratos e competitivos.
(Cristovam) Mais uma vez, a presidenta dá um passo certo para hoje, mas que é irrelevante para o futuro. A competitividade não virá daqui para frente por redução de custos. Isso se esgota e chega a um ponto que não dá para reduzir custos. A saída vem por inovação e da capacidade de criação de novos produtos pela indústria.
(Repórter) Para que haja a redução na conta de luz, o governo vai eliminar dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combustíveis e a Reserva Geral de Reversão. Já a Conta de Desenvolvimento Energético será reduzida a 25% de seu valor atual. No ano passado, foram arrecadados R$ 11 bilhões com essas contribuições.
LOC: A MEDIDA PROVISÓRIA COM OS DETALHES DA PROPOSTA ANUNCIADA PELO GOVERNO DEVERÁ CHEGAR AO CONGRESSO NACIONAL NESTA QUARTA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A partir de janeiro do ano que vem, os consumidores residenciais terão um desconto médio de 16,2% na conta de luz. Já os empresários contarão com uma redução de 28%. Os benefícios foram anunciados nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a medida provisória, que deve chegar ao Congresso Nacional nesta quarta-feira, a diminuição da tarifa de energia elétrica se dará em consequência da retirada de encargos cobrados pelo governo federal e pela renovação das concessões. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que participou da cerimônia de lançamento das medidas, comemorou os descontos. Mas ressaltou que não há justificativas para que a energia no Brasil seja uma das mais caras do mundo.
(Paulo Davim) A energia no Brasil é uma das mais caras do mundo. Não tem cabimento. 45% da nossa energia vêm de hidrelétrica. Essa medida vem adequar o preço da energia, e, mais do que isso, vai atingir a indústria e comércio e vai baratear a energia, a vida do empresário e facilitar o crescimento do Brasil.
(Repórter) O senador João Vicente Claudino, do PTB do Piauí, destacou que o desconto na conta de luz é uma reivindicação antiga do empresariado. Ele ressaltou que os consumidores serão duplamente beneficiados.
(João Vicente Claudino) Os produtos vão ficar mais baratos tanto para o mercado externo quanto para o mercado interno. Estamos discutindo o custo Brasil. Hoje, se produzir no Brasil é um dos ambientes de mercado mais caros para se produzir. Temos uma carga tributária não só muita alta, mas uma quantidade de tributos incompreensível.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, considera um avanço na redução do preço da energia elétrica. Mas avalia que o governo deve investir mais em educação para tornar os produtos brasileiros mais baratos e competitivos.
(Cristovam) Mais uma vez, a presidenta dá um passo certo para hoje, mas que é irrelevante para o futuro. A competitividade não virá daqui para frente por redução de custos. Isso se esgota e chega a um ponto que não dá para reduzir custos. A saída vem por inovação e da capacidade de criação de novos produtos pela indústria.
(Repórter) Para que haja a redução na conta de luz, o governo vai eliminar dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combustíveis e a Reserva Geral de Reversão. Já a Conta de Desenvolvimento Energético será reduzida a 25% de seu valor atual. No ano passado, foram arrecadados R$ 11 bilhões com essas contribuições.
