Jayme Campos defende que Senado convoque sessão extra para votar código
LOC: JAYME CAMPOS DEFENDE QUE SENADO CONVOQUE SESSÃO EXTRA PARA VOTAR CÓDIGO FLORESTAL, APÓS APROVAÇÃO DA MP NA CÂMARA.
LOC: E JORGE VIANA DIZ QUE SETORES RADICAIS DA BANCADA RURALISTA IMPEDEM UM ACORDO. REPORTAGEM, NILO BAIRROS:
(Repórter) A medida provisória do Código Florestal precisa ser votada até o dia 8 de outubro pelas duas casas do Congresso para não perder a validade. O Senado aguarda pela Câmara, que adiou a votação para 18 de setembro. O problema é que o Senado faz seu último esforço concentrado antes das eleições na próxima semana. Ou seja, caso a Câmara aprove o texto, o Senado terá que realizar ao menos uma sessão extra ainda no mês de setembro. Eles querem garantias de que o texto aprovado na comissão mista seja respeitado nos plenários da Câmara e do Senado e, depois, pelo governo, que por sua vez defende a aprovação na íntegra da medida provisória. A polêmica envolve, principalmente, a chamada "escadinha", que prevê a recuperação de áreas de preservação permanente, APPs, em torno dos rios e nascentes conforme o tamanho da propriedade. Mas o texto em votação na Câmara reduz a obrigatoriedade de recomposição dessas APPs para médios e grandes proprietários. Para o senador Jorge Viana, do PT do Acre, que foi um dos negociadores na comissão mista do Código Florestal, o impasse é resultado do radicalismo de setores da bancada ruralista.
(Jorge Viana) O radicalismo colocado nesse tema é péssimo para o meio ambiente e ruim para os agricultores. E lamentavelmente radicais ruralistas estão atrapalhando, quando tentaram desfigurar a medida provisória e agora, quando tentam inviabilizar um entendimento que respeita o meio ambiente e os agricultores. Rep: Já o senador Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, acredita que ainda é possível chegar a um texto de consenso, e defendeu sessões extras no Senado.
(Jayme Campos) Sobretudo porque não dá para viver nessa intranqüilidade, a questão da insegurança jurídica está causando um prejuízo muito grande ao congresso de uma forma geral, porque a sociedade aguarda a aprovação dessa matéria já há algum tempo, já está há mais de dois anos em discussão essa matéria. Eu acho que, com isso, se não votar o congresso perde até a credibilidade diante da opinião pública brasileira.
(Repórter) O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, afirmou que vai procurar o presidente do Senado, José Sarney, para buscar uma solução quanto ao cronograma de votações da MP.
LOC: E JORGE VIANA DIZ QUE SETORES RADICAIS DA BANCADA RURALISTA IMPEDEM UM ACORDO. REPORTAGEM, NILO BAIRROS:
(Repórter) A medida provisória do Código Florestal precisa ser votada até o dia 8 de outubro pelas duas casas do Congresso para não perder a validade. O Senado aguarda pela Câmara, que adiou a votação para 18 de setembro. O problema é que o Senado faz seu último esforço concentrado antes das eleições na próxima semana. Ou seja, caso a Câmara aprove o texto, o Senado terá que realizar ao menos uma sessão extra ainda no mês de setembro. Eles querem garantias de que o texto aprovado na comissão mista seja respeitado nos plenários da Câmara e do Senado e, depois, pelo governo, que por sua vez defende a aprovação na íntegra da medida provisória. A polêmica envolve, principalmente, a chamada "escadinha", que prevê a recuperação de áreas de preservação permanente, APPs, em torno dos rios e nascentes conforme o tamanho da propriedade. Mas o texto em votação na Câmara reduz a obrigatoriedade de recomposição dessas APPs para médios e grandes proprietários. Para o senador Jorge Viana, do PT do Acre, que foi um dos negociadores na comissão mista do Código Florestal, o impasse é resultado do radicalismo de setores da bancada ruralista.
(Jorge Viana) O radicalismo colocado nesse tema é péssimo para o meio ambiente e ruim para os agricultores. E lamentavelmente radicais ruralistas estão atrapalhando, quando tentaram desfigurar a medida provisória e agora, quando tentam inviabilizar um entendimento que respeita o meio ambiente e os agricultores. Rep: Já o senador Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, acredita que ainda é possível chegar a um texto de consenso, e defendeu sessões extras no Senado.
(Jayme Campos) Sobretudo porque não dá para viver nessa intranqüilidade, a questão da insegurança jurídica está causando um prejuízo muito grande ao congresso de uma forma geral, porque a sociedade aguarda a aprovação dessa matéria já há algum tempo, já está há mais de dois anos em discussão essa matéria. Eu acho que, com isso, se não votar o congresso perde até a credibilidade diante da opinião pública brasileira.
(Repórter) O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, afirmou que vai procurar o presidente do Senado, José Sarney, para buscar uma solução quanto ao cronograma de votações da MP.