Especialistas defendem criação de novo índice de desenvolvimento
LOC: O DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS DEVE SER MEDIDO POR UM CONJUNTO DE INDICADORES ALÉM DA ECONOMIA; COMO QUALIDADE DE VIDA, PROTEÇÃO AMBIENTAL E DISTRIBUIÇÃO DE RENDA.
LOC: FOI O QUE DEFENDERAM ESPECIALISTAS EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: O Produto Interno Bruto, PIB, índice usado desde 1930 como referência de desenvolvimento, precisa ser superado. Foi o que disse o presidente da Comissão de Meio Ambiente, senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal. Ele lembrou que antes e durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Rio+20, essa sugestão foi defendida por todos os representantes brasileiros, incluindo parlamentares, governo, sociedade civil e setor produtivo.
(Rollemberg) Não reflete o que nós queremos refletir que são índices de desenvolvimento efetivo, que leve em conta não apenas características econômicas, mas também leve em conta as condições ambientais, o que podemos deixar de legado para as futuras gerações além também do impacto social positivo.
(Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, um dos relatores do novo Código Florestal, acredita que além dos aspectos econômicos é preciso avaliar, no mínimo, critérios ambientais e sociais.
(Jorge Viana) O cidadão ta mudando, mas eu acho que indicadores como o PIB não mudaram. Esse é um indicador do século passado. Eu acho que o mundo só vai por os dois pés no século 21 quando nós nos basearmos por um indicador completo ou diferenciado em relação ao PIB.
(Repórter) O economista Ladislau Dowbor explicou que o PIB mede somente a velocidade de produção, sem considerar fatores como as gerações futuras, a natureza e as classes mais pobres, ou ainda se o impacto econômico é positivo ou negativo.
(Ladislau Dowbor) Construir um viaduto e por mais automóvel na rua e andar em 1ª, 2ª, que exige muito combustível, tudo isso aumenta o PIB. Mas o resultado é que as pessoas não estão vivendo bem.
(Repórter) Outro convidado da audiência pública, Maurício Jorge Piragino, presidente da Escola de Governo de São Paulo, disse que um indicador de desenvolvimento deve ser construído com a participação da sociedade, que vai dizer quais são os critérios que mais importam.
LOC: FOI O QUE DEFENDERAM ESPECIALISTAS EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: O Produto Interno Bruto, PIB, índice usado desde 1930 como referência de desenvolvimento, precisa ser superado. Foi o que disse o presidente da Comissão de Meio Ambiente, senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal. Ele lembrou que antes e durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Rio+20, essa sugestão foi defendida por todos os representantes brasileiros, incluindo parlamentares, governo, sociedade civil e setor produtivo.
(Rollemberg) Não reflete o que nós queremos refletir que são índices de desenvolvimento efetivo, que leve em conta não apenas características econômicas, mas também leve em conta as condições ambientais, o que podemos deixar de legado para as futuras gerações além também do impacto social positivo.
(Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, um dos relatores do novo Código Florestal, acredita que além dos aspectos econômicos é preciso avaliar, no mínimo, critérios ambientais e sociais.
(Jorge Viana) O cidadão ta mudando, mas eu acho que indicadores como o PIB não mudaram. Esse é um indicador do século passado. Eu acho que o mundo só vai por os dois pés no século 21 quando nós nos basearmos por um indicador completo ou diferenciado em relação ao PIB.
(Repórter) O economista Ladislau Dowbor explicou que o PIB mede somente a velocidade de produção, sem considerar fatores como as gerações futuras, a natureza e as classes mais pobres, ou ainda se o impacto econômico é positivo ou negativo.
(Ladislau Dowbor) Construir um viaduto e por mais automóvel na rua e andar em 1ª, 2ª, que exige muito combustível, tudo isso aumenta o PIB. Mas o resultado é que as pessoas não estão vivendo bem.
(Repórter) Outro convidado da audiência pública, Maurício Jorge Piragino, presidente da Escola de Governo de São Paulo, disse que um indicador de desenvolvimento deve ser construído com a participação da sociedade, que vai dizer quais são os critérios que mais importam.
