Comissões discutem Código Florestal e redução de carga tributária
LOC: NOVO CÓDIGO FLORESTAL, REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA DAS EMPRESAS E CRISE NO PARAGUAI.
LOC: ESSES FORAM ALGUNS TEMAS DISCUTIDOS PELAS COMISSÕES DO SENADO NESTA SEMANA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A comissão da medida provisória que complementa o Novo Código Florestal aprovou o texto-base proposto pelo relator, Luiz Henrique, senador do PMDB de Santa Catarina. Ficou para agosto a votação de quase 350 emendas apresentadas por senadores e deputados. A tarefa é grande, mas Luiz Henrique aposta no entendimento.
(L HENRIQUE) Que permita uma votação no Senado e na Câmara dos Deputados e que não enseje o veto presidencial.
(REPÓRTER) Enquanto a MP do Novo Código Florestal depende de acordo, um projeto que reduz a carga tributária das empresas avançou no Senado e segue para a Câmara. A Comissão de Assuntos Econômicos aprovou o abatimento de 50 por cento dos prejuízos de anos anteriores na hora de calcular o imposto de renda. Autor da proposta, o senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, explicou que hoje o limite de dedução é de apenas 30 por cento do prejuízo.
(DORNELLES) Se uma empresa tem um prejuízo de cem no ano e lucro de cem no outro, ela só abate 30 por cento do prejuízo, o que significa que 70 por cento do prejuízo é tributado como lucro.
(REPÓRTER) Já a CPI Mista do Cachoeira ouviu o prefeito de Palmas, Raul Filho, que negou envolvimento irregular em contratos com a empresa Delta. Mas na opinião do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, a situação do prefeito se complicou depois do depoimento.
(RANDOLFE) Não há razão para que o senhor Raul Filho não saia dessa comissão parlamentar de inquérito indiciado.
(REPÓRTER) Quem também veio ao Senado foi o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Em audiência na Comissão de Relações Exteriores, o chanceler defendeu a suspensão do Paraguai do Mercosul depois do impeachment do presidente Fernando Lugo.
(PATRIOTA) A destituição se fez por meio da aplicação de um procedimento sumário em desrespeito às garantias do devido processo legal.
(REPÓRTER) Para o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, houve golpe, mas não no Paraguai e sim dos outros países integrantes do Mercosul, que suspenderam o país e incluíram a Venezuela no bloco.
(A NUNES) Foi praticado um golpe digno de um grêmio estudantil de quinta categoria.
(REPÓRTER) Outra audiência pública foi com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele debateu, com os senadores da Comissão de Educação, a greve dos professores das universidades federais, que dura quase dois meses. Mercadante disse que o MEC trabalha pela aprovação de um plano de carreira que melhore as condições salariais da categoria.
LOC: ESSES FORAM ALGUNS TEMAS DISCUTIDOS PELAS COMISSÕES DO SENADO NESTA SEMANA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A comissão da medida provisória que complementa o Novo Código Florestal aprovou o texto-base proposto pelo relator, Luiz Henrique, senador do PMDB de Santa Catarina. Ficou para agosto a votação de quase 350 emendas apresentadas por senadores e deputados. A tarefa é grande, mas Luiz Henrique aposta no entendimento.
(L HENRIQUE) Que permita uma votação no Senado e na Câmara dos Deputados e que não enseje o veto presidencial.
(REPÓRTER) Enquanto a MP do Novo Código Florestal depende de acordo, um projeto que reduz a carga tributária das empresas avançou no Senado e segue para a Câmara. A Comissão de Assuntos Econômicos aprovou o abatimento de 50 por cento dos prejuízos de anos anteriores na hora de calcular o imposto de renda. Autor da proposta, o senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, explicou que hoje o limite de dedução é de apenas 30 por cento do prejuízo.
(DORNELLES) Se uma empresa tem um prejuízo de cem no ano e lucro de cem no outro, ela só abate 30 por cento do prejuízo, o que significa que 70 por cento do prejuízo é tributado como lucro.
(REPÓRTER) Já a CPI Mista do Cachoeira ouviu o prefeito de Palmas, Raul Filho, que negou envolvimento irregular em contratos com a empresa Delta. Mas na opinião do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, a situação do prefeito se complicou depois do depoimento.
(RANDOLFE) Não há razão para que o senhor Raul Filho não saia dessa comissão parlamentar de inquérito indiciado.
(REPÓRTER) Quem também veio ao Senado foi o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Em audiência na Comissão de Relações Exteriores, o chanceler defendeu a suspensão do Paraguai do Mercosul depois do impeachment do presidente Fernando Lugo.
(PATRIOTA) A destituição se fez por meio da aplicação de um procedimento sumário em desrespeito às garantias do devido processo legal.
(REPÓRTER) Para o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, houve golpe, mas não no Paraguai e sim dos outros países integrantes do Mercosul, que suspenderam o país e incluíram a Venezuela no bloco.
(A NUNES) Foi praticado um golpe digno de um grêmio estudantil de quinta categoria.
(REPÓRTER) Outra audiência pública foi com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele debateu, com os senadores da Comissão de Educação, a greve dos professores das universidades federais, que dura quase dois meses. Mercadante disse que o MEC trabalha pela aprovação de um plano de carreira que melhore as condições salariais da categoria.
Tópicos: