CPI aprova convocação de Fernando Cavendish e Luiz Antônio Pagot
LOC: EM REUNIÃO ADMINISTRATIVA, A CPI MISTA DO CACHOEIRA APROVOU DIVERSOS REQUERIMENTOS DE CONVOCAÇÃO, ENTRE ELES, O DO DONO DA DELTA, FERNANDO CAVENDISH E DO EX-DIRETOR DO DNIT, LUIZ ANTÔNIO PAGOT.
LOC: A COMISSÃO TAMBÉM PEDIRÁ AO BANCO CENTRAL QUE ENCAMINHE UMA LISTA COM AS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS NO EXTERIOR DOS INVESTIGADOS PELA POLÍCIA FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) As datas dos depoimentos do ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestres, Luiz Pagot, ainda não foram definidas. Do empresário, os integrantes da CPI querem saber se a construtora foi usada no esquema de corrupção de Carlinhos Cachoeira. Há suspeitas de que a empresa tenha como sócio oculto o bicheiro. Já o ex-diretor do DNIT deverá falar sobre as acusações de que empresas com contratos públicos teriam bancado campanhas eleitorais por meio de caixa dois. O prefeito de Palmas, Raul Filho, que será ouvido na terça-feira, vai explicar a ajuda financeira de Cachoeira, que conseguiu contratos milionários sem licitação com a prefeitura por meio da construtora Delta. O senador Jorge Viana do PT do Acre afirmou que a convocação de Cavendish e de Pagot foi uma decisão acertada da CPI.
(Jorge Viana) A aprovação hoje de quase unanimidade de um bloco de pessoas para virem aqui, e espero que elas falem, e que atende os requerimentos das forças políticas presentes, é uma demonstração clara de que por parte do relator há uma intenção de aprofundar, esclarecer e de apurar a ação dessa organização criminosa, que é objeto da CPI, para que a gente possa combater o desvio de recursos públicos.
(Repórter) O senador Alvaro Dias do PSDB do Paraná comemorou a vinda dos ex-sócios da empresa Sigma, comprada pela Delta, José Quintela e Romênio Machado. Os dois revelaram o pagamento de propina pela Delta para assinar contratos com a Petrobrás. Mas ele questionou a decisão da CPI de ouvir Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, responsável por obras no rodoanel, em São Paulo, acusado de caixa dois em favor do PSDB, e de não convocar o ex-tesoureiro de campanha do ex-presidente Lula, deputado José de Filippi do PT de São Paulo.
(Alvaro Dias) As convocações de Cavendish e de Pagot eram já previstas porque a pressão foi grande e não havia como recusá-las. Pouparam o tesoureiro do PT, que negociou recursos na sede do DNIT, como se fosse uma tesouraria. Foi uma negociação diretamente com o Pagot, ele próprio divulgou em duas entrevistas em que 30 ou 40 empresas contribuíram com a campanha do PT por solicitação dele.
(Repórter) A CPI também aprovou a quebra de sigilos de Eliane Pinheiro, Lúcio Fiúza e Jayme Rincón, ex-assessores do governador de Goiás, Marconi Perillo. Os parlamentares também pediram ao Banco Central que encaminhe para CPI a movimentação bancária no exterior de mais de 60 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com o esquema do bicheiro, entre elas, as movimentações de de Cachoeira e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. O juiz Paulo Moreira, que abandou as investigações após ameaças da organização criminosa, também será ouvido pela Comissão.
LOC: A COMISSÃO TAMBÉM PEDIRÁ AO BANCO CENTRAL QUE ENCAMINHE UMA LISTA COM AS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS NO EXTERIOR DOS INVESTIGADOS PELA POLÍCIA FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) As datas dos depoimentos do ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestres, Luiz Pagot, ainda não foram definidas. Do empresário, os integrantes da CPI querem saber se a construtora foi usada no esquema de corrupção de Carlinhos Cachoeira. Há suspeitas de que a empresa tenha como sócio oculto o bicheiro. Já o ex-diretor do DNIT deverá falar sobre as acusações de que empresas com contratos públicos teriam bancado campanhas eleitorais por meio de caixa dois. O prefeito de Palmas, Raul Filho, que será ouvido na terça-feira, vai explicar a ajuda financeira de Cachoeira, que conseguiu contratos milionários sem licitação com a prefeitura por meio da construtora Delta. O senador Jorge Viana do PT do Acre afirmou que a convocação de Cavendish e de Pagot foi uma decisão acertada da CPI.
(Jorge Viana) A aprovação hoje de quase unanimidade de um bloco de pessoas para virem aqui, e espero que elas falem, e que atende os requerimentos das forças políticas presentes, é uma demonstração clara de que por parte do relator há uma intenção de aprofundar, esclarecer e de apurar a ação dessa organização criminosa, que é objeto da CPI, para que a gente possa combater o desvio de recursos públicos.
(Repórter) O senador Alvaro Dias do PSDB do Paraná comemorou a vinda dos ex-sócios da empresa Sigma, comprada pela Delta, José Quintela e Romênio Machado. Os dois revelaram o pagamento de propina pela Delta para assinar contratos com a Petrobrás. Mas ele questionou a decisão da CPI de ouvir Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, responsável por obras no rodoanel, em São Paulo, acusado de caixa dois em favor do PSDB, e de não convocar o ex-tesoureiro de campanha do ex-presidente Lula, deputado José de Filippi do PT de São Paulo.
(Alvaro Dias) As convocações de Cavendish e de Pagot eram já previstas porque a pressão foi grande e não havia como recusá-las. Pouparam o tesoureiro do PT, que negociou recursos na sede do DNIT, como se fosse uma tesouraria. Foi uma negociação diretamente com o Pagot, ele próprio divulgou em duas entrevistas em que 30 ou 40 empresas contribuíram com a campanha do PT por solicitação dele.
(Repórter) A CPI também aprovou a quebra de sigilos de Eliane Pinheiro, Lúcio Fiúza e Jayme Rincón, ex-assessores do governador de Goiás, Marconi Perillo. Os parlamentares também pediram ao Banco Central que encaminhe para CPI a movimentação bancária no exterior de mais de 60 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com o esquema do bicheiro, entre elas, as movimentações de de Cachoeira e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. O juiz Paulo Moreira, que abandou as investigações após ameaças da organização criminosa, também será ouvido pela Comissão.
