CPI realiza audiência na Assembleia de SP para discutir situação no estado
LOC: A CPI MISTA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER REALIZA NESTA TARDE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ASSEMBLEIA ESTADUAL DE SÃO PAULO PARA DISCUTIR A SITUAÇÃO NO ESTADO.
LOC: REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL DENUNCIAM A FALTA DE APOIO NOS DIVERSOS SETORES QUE DEVERIAM ATENDER ÀS VÍTIMAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) As integrantes da CPI da Violência contra a Mulher conheceram nesta manhã a Vara Central da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que conta com a atuação de juízes, promotores, defensores públicos, psicólogos e assistentes sociais numa parceria pioneira. A juíza Elaine Cavalcante destacou que uma das iniciativas do juizado é a fundamentação precisa do inquérito para a punição futura do agressor, que também é submetido a tratamento psicológico nos casos de menor potencial ofensivo.
(Elaine Cavalcante) Trabalhamos paralelamente com as ações judiciais que podem envolver prisão e com ações sociais que visam mudar paradigmas.
(Repórter) As integrantes da CPI conheceram também a primeira Delegacia de Defesa da Mulher. A delegada Leci Carlota alertou que houve uma redução nas queixas de violência contra as mulheres porque elas temem a prisão do companheiro prevista na Lei Maria da Penha.
(Leci Carlota) Na época quando saiu a Lei Maria da Penha, teve aquele monte de prisão. Depois parou porque a mídia começou a falar que agora quem bate em mulher vai preso. Elas pararam de vir porque não querem que eles sejam presos. REP: Entre as principais queixas estão o funcionamento em horário comercial das delegacias especializadas, o atendimento precário às vítimas, a falta de casas abrigos e a interpretação de cada delegado, juiz, promotor e defensor público sobre os casos de violência. A senadora Marta Suplicy do PT paulista citou como problema grave o primeiro atendimento às vítimas nas delegacias responsáveis pelo inquérito.
(Marta Suplicy) As pessoas que recebem a denúncia fazem tão mal todos os detalhes necessários para instituir o processo que quando o Ministério Público recebe tem que mandar de volta.
(Repórter) O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou a criação da coordenadoria da mulher para unificar todas as ações do estado no combate à violência e na implementação da Lei Maria da Penha. Ele pediu às integrantes da CPI uma cópia do relatório final.
(Geraldo Alckmin) Que a CPI transmita a nós todas as suas recomendações e propostas de políticas públicas para as mulheres no sentido de combatermos a violência.
(Repórter) A CPI da Violência contra a Mulher, que começou as investigações em fevereiro, deverá ter os trabalhos prorrogados a partir de agosto.
LOC: REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL DENUNCIAM A FALTA DE APOIO NOS DIVERSOS SETORES QUE DEVERIAM ATENDER ÀS VÍTIMAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) As integrantes da CPI da Violência contra a Mulher conheceram nesta manhã a Vara Central da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que conta com a atuação de juízes, promotores, defensores públicos, psicólogos e assistentes sociais numa parceria pioneira. A juíza Elaine Cavalcante destacou que uma das iniciativas do juizado é a fundamentação precisa do inquérito para a punição futura do agressor, que também é submetido a tratamento psicológico nos casos de menor potencial ofensivo.
(Elaine Cavalcante) Trabalhamos paralelamente com as ações judiciais que podem envolver prisão e com ações sociais que visam mudar paradigmas.
(Repórter) As integrantes da CPI conheceram também a primeira Delegacia de Defesa da Mulher. A delegada Leci Carlota alertou que houve uma redução nas queixas de violência contra as mulheres porque elas temem a prisão do companheiro prevista na Lei Maria da Penha.
(Leci Carlota) Na época quando saiu a Lei Maria da Penha, teve aquele monte de prisão. Depois parou porque a mídia começou a falar que agora quem bate em mulher vai preso. Elas pararam de vir porque não querem que eles sejam presos. REP: Entre as principais queixas estão o funcionamento em horário comercial das delegacias especializadas, o atendimento precário às vítimas, a falta de casas abrigos e a interpretação de cada delegado, juiz, promotor e defensor público sobre os casos de violência. A senadora Marta Suplicy do PT paulista citou como problema grave o primeiro atendimento às vítimas nas delegacias responsáveis pelo inquérito.
(Marta Suplicy) As pessoas que recebem a denúncia fazem tão mal todos os detalhes necessários para instituir o processo que quando o Ministério Público recebe tem que mandar de volta.
(Repórter) O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou a criação da coordenadoria da mulher para unificar todas as ações do estado no combate à violência e na implementação da Lei Maria da Penha. Ele pediu às integrantes da CPI uma cópia do relatório final.
(Geraldo Alckmin) Que a CPI transmita a nós todas as suas recomendações e propostas de políticas públicas para as mulheres no sentido de combatermos a violência.
(Repórter) A CPI da Violência contra a Mulher, que começou as investigações em fevereiro, deverá ter os trabalhos prorrogados a partir de agosto.
