Senadores participam do fórum de debates da Rio Clima
LOC: SENADORES PARTICIPAM DO FÓRUM DE DEBATES DA RIO CLIMATE CHANGE, OU RIO CLIMA, EVENTO PARALELO À CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO RIO DE JANEIRO. NESTA SEGUNDA-FEIRA, O TEMA FOI "O CLIMA PELA ÓTICA DO PARLAMENTO".
LOC: DESDE O DIA 13 E ATÉ A PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, PARLAMENTARES E ESPECIALISTAS EM MEIO AMBIENTE DE 14 PAÍSES DISCUTEM SOLUÇÕES PARA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO PLANETA. O ENCONTRO É UMA INICIATIVA DAS SUBCOMISSÕES DA RIO+20 DO SENADO FEDERAL E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Os debatedores da Rio Clima querem encaminhar sugestões à cúpula de chefes de governo e de Estado que se reúnem a partir de quarta-feira na Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Uma das sugestões é o estabelecimento de cinco princípios de economia verde: rever o PIB, o produto Interno Bruto, como principal indicador da economia para construir um novo índice que considere variáveis relacionadas ao desenvolvimento sustentável; atribuir um valor econômico a serviços ambientais prestados por ecossistemas; investir em energias limpas, para recuperação ambiental e geração de emprego; substituir tributos e subsídios por critérios vinculadas a níveis de poluição e eliminar subsídios a combustíveis fósseis; e ainda reformar o sistema financeiro internacional com vistas a uma economia produtiva de baixo carbono. Os parlamentares e especialistas participantes da Rio Clima também defendem a criação de mecanismos internacionais para a redução de gases de efeito estufa com base em regras claras e responsabilização internacional, e pedem que a discussão sobre o aquecimento global seja ampliada para o Conselho de Segurança da ONU e para grupos como o G20, do qual o Brasil faz parte. Para o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, já se fala em um aquecimento médio de 2 graus centígrados no clima, o que resultaria em uma mudança completa na agricultura. Na opinião do senador, é essencial ter os olhos voltados prioritariamente para agricultura e para energia. Ele defende a redução do uso de água na agricultura de 70 para 60 por cento, que a matriz energética no mundo seja triplicada nos próximos 15 anos e as unidades de conservação da natureza sejam duplicadas.
(Rodrigo Rollemberg) É uma pressão mesmo junto aos chefes de estado e de governo para que essas metas sejam assumidas, se não houver possibilidade política, parece que há um impasse muito grande na elaboração do documento final, pelos chefes de estado e governo aqui no Rio de Janeiro, pelo menos que se inicie um processo com esse objetivo para que nos próximos anos isso seja firmado, o ideal é que fosse feito no documento do Rio de Janeiro, mas é absolutamente indispensável ampliar a utilização de energia renovável para conter o aquecimento global.
(Repórter) Na quinta-feira, o fórum Rio Clima vai ser encerrado com um show de Gilberto Gil, no Forte de Copacabana.
LOC: DESDE O DIA 13 E ATÉ A PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, PARLAMENTARES E ESPECIALISTAS EM MEIO AMBIENTE DE 14 PAÍSES DISCUTEM SOLUÇÕES PARA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO PLANETA. O ENCONTRO É UMA INICIATIVA DAS SUBCOMISSÕES DA RIO+20 DO SENADO FEDERAL E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Os debatedores da Rio Clima querem encaminhar sugestões à cúpula de chefes de governo e de Estado que se reúnem a partir de quarta-feira na Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Uma das sugestões é o estabelecimento de cinco princípios de economia verde: rever o PIB, o produto Interno Bruto, como principal indicador da economia para construir um novo índice que considere variáveis relacionadas ao desenvolvimento sustentável; atribuir um valor econômico a serviços ambientais prestados por ecossistemas; investir em energias limpas, para recuperação ambiental e geração de emprego; substituir tributos e subsídios por critérios vinculadas a níveis de poluição e eliminar subsídios a combustíveis fósseis; e ainda reformar o sistema financeiro internacional com vistas a uma economia produtiva de baixo carbono. Os parlamentares e especialistas participantes da Rio Clima também defendem a criação de mecanismos internacionais para a redução de gases de efeito estufa com base em regras claras e responsabilização internacional, e pedem que a discussão sobre o aquecimento global seja ampliada para o Conselho de Segurança da ONU e para grupos como o G20, do qual o Brasil faz parte. Para o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, já se fala em um aquecimento médio de 2 graus centígrados no clima, o que resultaria em uma mudança completa na agricultura. Na opinião do senador, é essencial ter os olhos voltados prioritariamente para agricultura e para energia. Ele defende a redução do uso de água na agricultura de 70 para 60 por cento, que a matriz energética no mundo seja triplicada nos próximos 15 anos e as unidades de conservação da natureza sejam duplicadas.
(Rodrigo Rollemberg) É uma pressão mesmo junto aos chefes de estado e de governo para que essas metas sejam assumidas, se não houver possibilidade política, parece que há um impasse muito grande na elaboração do documento final, pelos chefes de estado e governo aqui no Rio de Janeiro, pelo menos que se inicie um processo com esse objetivo para que nos próximos anos isso seja firmado, o ideal é que fosse feito no documento do Rio de Janeiro, mas é absolutamente indispensável ampliar a utilização de energia renovável para conter o aquecimento global.
(Repórter) Na quinta-feira, o fórum Rio Clima vai ser encerrado com um show de Gilberto Gil, no Forte de Copacabana.
