Comissão discute restrições da Argentina à entrada de produtos brasileiros
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DISCUTIU NESTA SEGUNDA-FEIRA AS RESTRIÇÕES ADOTADAS PELA ARGENTINA PARA A ENTRADA DE PRODUTOS BRASILEIROS NAQUELE PAÍS.
LOC: FOI O SEGUNDO DEBATE DA CDH SOBRE O ASSUNTO. NO PRIMEIRO, OS SENADORES RECEBERAM EMPRESÁRIOS GAÚCHOS. AGORA FOI A VEZ DOS TRABALHADORES DO ESTADO E REPRESENTANTES DO GOVERNO BRASILEIRO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) Os trabalhadores e representantes do governo brasileiro disseram que o assunto merece a atenção de todos. Ana Amélia, senadora do PP do Rio Grande do Sul, disse que seu estado está pagando um preço muito alto por conta das medidas do país vizinho.
(Ana Amélia) Vamos perder as fábricas de máquina agrícolas para a Argentina, daqui a pouco estaremos perdendo as fábricas de calçados e o RS sendo, talvez só um fazedor de desenhos, de design, e tentar vender para mercados que possam consumir isso.
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, presidente da Comissão de Direitos Humanos, destacou duas de um conjunto de trinta medidas do governo argentino que ele considera protecionistas. Uma é o aumento do número de produtos que dependem de uma licença especial para a importação, a outra é o chamado um por um, em que a compra de produtos brasileiros só é liberada após venda equivalente para o Brasil. Paulo Paim espera que os dois países consigam chegar a um acordo.
(Paulo Paim) O problema existe, ele está aí. Ninguém está dourando a pílula. E todos aqui estão querendo colaborar para construir uma alternativa.
(Repórter) Já Wellington Dias, senador do PT do Piauí, lembrou que as restrições afetam não apenas o Rio Grande do Sul, mas o Brasil inteiro.
(Wellington Dias) É um problema grave. O problema não é do Rio Grande do Sul. O problema é do Brasil, dentro de um contexto internacional, o que é mais delicado.
(Repórter) A crise comercial entre Brasil e Argentina também poderá ser discutida nas Comissões de Relações Exteriores e de Assuntos Econômicos. Requerimento nesse sentido deve ser apresentado pelo senador Eduardo Lopes, do PRB do Rio de Janeiro.
LOC: FOI O SEGUNDO DEBATE DA CDH SOBRE O ASSUNTO. NO PRIMEIRO, OS SENADORES RECEBERAM EMPRESÁRIOS GAÚCHOS. AGORA FOI A VEZ DOS TRABALHADORES DO ESTADO E REPRESENTANTES DO GOVERNO BRASILEIRO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) Os trabalhadores e representantes do governo brasileiro disseram que o assunto merece a atenção de todos. Ana Amélia, senadora do PP do Rio Grande do Sul, disse que seu estado está pagando um preço muito alto por conta das medidas do país vizinho.
(Ana Amélia) Vamos perder as fábricas de máquina agrícolas para a Argentina, daqui a pouco estaremos perdendo as fábricas de calçados e o RS sendo, talvez só um fazedor de desenhos, de design, e tentar vender para mercados que possam consumir isso.
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, presidente da Comissão de Direitos Humanos, destacou duas de um conjunto de trinta medidas do governo argentino que ele considera protecionistas. Uma é o aumento do número de produtos que dependem de uma licença especial para a importação, a outra é o chamado um por um, em que a compra de produtos brasileiros só é liberada após venda equivalente para o Brasil. Paulo Paim espera que os dois países consigam chegar a um acordo.
(Paulo Paim) O problema existe, ele está aí. Ninguém está dourando a pílula. E todos aqui estão querendo colaborar para construir uma alternativa.
(Repórter) Já Wellington Dias, senador do PT do Piauí, lembrou que as restrições afetam não apenas o Rio Grande do Sul, mas o Brasil inteiro.
(Wellington Dias) É um problema grave. O problema não é do Rio Grande do Sul. O problema é do Brasil, dentro de um contexto internacional, o que é mais delicado.
(Repórter) A crise comercial entre Brasil e Argentina também poderá ser discutida nas Comissões de Relações Exteriores e de Assuntos Econômicos. Requerimento nesse sentido deve ser apresentado pelo senador Eduardo Lopes, do PRB do Rio de Janeiro.
