Kátia Abreu questiona transparência na gestão dos recursos do Basa
LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DISCUTIU NESTA TERÇA-FEIRA O DESEMPENHO DO BANCO DA AMAZÔNIA, BASA, NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.
LOC: O PEDIDO PARA A AUDIÊNCIA FOI FEITO PELA SENADORA KÁTIA ABREU, DO PSD DO TOCANTINS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES
TÉC: Kátia Abreu argumenta que a ONG Contas Abertas constatou falta de transparência na gestão de recursos do Basa bem como redução nos investimentos nesse período. O consultor da Confederação da Agricultura, CNA, Gil Castelo Branco também reclamou de falta de transparência na instituição. De acordo com ele, os relatórios de gestão mais recentes disponíveis no site do Banco da Amazônia são de 2010 e os de auditoria são de 2009. O economista revelou ainda que São Paulo foi o terceiro estado que mais recebeu recursos do BASA em 2010 e que os financiamentos para a indústria só naquele estado foram duas vezes maiores que os financiamentos para a área rural. Depois de ouvir as explicações do presidente do Banco, Abdias José de Sousa Júnior, a senadora Kátia Abreu, que é presidente da CNA, lembrou que os recursos da instituição são de fundos constitucionais e que o BASA não é um banco comercial.
(Kátia Abreu): O Banco da Amazônia é fomento meu sr e o sr. não pode utilizar desse fomento, desses recursos que não são do banco que o sr representa mas é do fundo constitucional, são valores constitucionais da União de valores arrecadados do imposto de renda que é para fomentar a minha região, que se encontra pobre, uma das maiores pobrezas norte e nordeste, justamente onde tem os dois bancos de fomento do Brasil. Parece que os dois bancos tem funcionado como uma praga e não como uma solução para as duas regiões.
(Repórter): O Presidente do BASA afirmou que no passado o banco não precisava realizar operações de crédito e dependia basicamente da carteira de títulos, mas que com a queda da taxa de juros do Banco Central, a Selic, a instituição passou a enfrentar problemas.
(Abdias): Hoje nós temos que de fato incrementar negócios para que a gente possa ter receita e esse negócio tem que ser incrementado não só via o repasse mas também na estrutura de outras operações que a gente tem buscado.
(Repórter): Participaram ainda da audiência o auditor do TCU, Paulo Vinhas e o secretário de fundos regionais e incentivos Fiscais do Ministério da Integração Nacional, Jenner Guimarães do Rego.
LOC: O PEDIDO PARA A AUDIÊNCIA FOI FEITO PELA SENADORA KÁTIA ABREU, DO PSD DO TOCANTINS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES
TÉC: Kátia Abreu argumenta que a ONG Contas Abertas constatou falta de transparência na gestão de recursos do Basa bem como redução nos investimentos nesse período. O consultor da Confederação da Agricultura, CNA, Gil Castelo Branco também reclamou de falta de transparência na instituição. De acordo com ele, os relatórios de gestão mais recentes disponíveis no site do Banco da Amazônia são de 2010 e os de auditoria são de 2009. O economista revelou ainda que São Paulo foi o terceiro estado que mais recebeu recursos do BASA em 2010 e que os financiamentos para a indústria só naquele estado foram duas vezes maiores que os financiamentos para a área rural. Depois de ouvir as explicações do presidente do Banco, Abdias José de Sousa Júnior, a senadora Kátia Abreu, que é presidente da CNA, lembrou que os recursos da instituição são de fundos constitucionais e que o BASA não é um banco comercial.
(Kátia Abreu): O Banco da Amazônia é fomento meu sr e o sr. não pode utilizar desse fomento, desses recursos que não são do banco que o sr representa mas é do fundo constitucional, são valores constitucionais da União de valores arrecadados do imposto de renda que é para fomentar a minha região, que se encontra pobre, uma das maiores pobrezas norte e nordeste, justamente onde tem os dois bancos de fomento do Brasil. Parece que os dois bancos tem funcionado como uma praga e não como uma solução para as duas regiões.
(Repórter): O Presidente do BASA afirmou que no passado o banco não precisava realizar operações de crédito e dependia basicamente da carteira de títulos, mas que com a queda da taxa de juros do Banco Central, a Selic, a instituição passou a enfrentar problemas.
(Abdias): Hoje nós temos que de fato incrementar negócios para que a gente possa ter receita e esse negócio tem que ser incrementado não só via o repasse mas também na estrutura de outras operações que a gente tem buscado.
(Repórter): Participaram ainda da audiência o auditor do TCU, Paulo Vinhas e o secretário de fundos regionais e incentivos Fiscais do Ministério da Integração Nacional, Jenner Guimarães do Rego.