Líderes vão debater como conciliar desenvolvimento econômico e meio ambiente
LOC: COMEÇA OFICIALMENTE NESTA QUARTA-FEIRA A RIO+20, A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
LOC: NOS PRÓXIMOS DEZ DIAS, O RIO DE JANEIRO VAI SER O PRINCIPAL PALCO INTERNACIONAL NO DEBATE SOBRE O MEIO AMBIENTE.
LOC: CHEFES DE ESTADO DE MAIS DE 130 PAÍSES, LÍDERES E REPRESENTANTES DE ONGS VÃO DEBATER COMO CONCILIAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E A REDUÇÃO DA POBREZA. DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(REPÓRTER) Criada para comemorar os 20 anos da Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, o governo brasileiro espera que a Rio+20 seja o maior evento na história da ONU. O desafio é grande, já que a chamada Eco-92 foi um marco na luta pela defesa ambiental. Até o próximo dia 22 de junho, representantes de 193 países, com mais de 130 chefes de governo e de Estado, vão discutir com líderes, especialistas e organizações não governamentais a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. Para o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal e presidente da Comissão de Meio Ambiente, o maior evento ambiental da história deve reforçar os princípios estabelecidos na Rio-92 e avançar no desenvolvimento sustentável com metas concretas.
(Rodrigo Rollemberg) Entendo que a prioridade da Rio+20 deve ser a de definir metas de implementação daqueles compromissos assumidos no Rio de Janeiro há 20 anos atrás, o que chamamos de objetivos do desenvolvimento sustentável, e que sejam objetivos muito práticos. Portanto, entendo que o Brasil deve buscar incluir metas concretas, objetivos concretos de desenvolvimento sustentável neste texto a ser assinado por chefes de estado e de governo.
(REPÓRTER) São esperados cerca de 70 mil visitantes, entre diplomatas, jornalistas, empresários, políticos, ativistas e representantes de povos indígenas, que devem participar de mais de 1000 debates oficiais e eventos paralelos que estão previstos. Os números da organização impressionam, com cerca de 1200 voluntários e um esquema de segurança com mais de 15 mil policiais e militares. A cúpula com os chefes de estado nos três últimos dias é considerada a atividade mais importante da conferência. Mas a agenda oficial destaca a terceira reunião do comitê preparatório, que vai definir os temas e textos que servirão de base para a Rio+20. A sociedade civil e os movimentos sociais devem discutir mudanças nos padrões de produção e consumo e o futuro do planeta nos chamados "Diálogos para o desenvolvimento sustentável" e na "Cúpula dos povos". A Rio+20 é a quarta conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, depois de Estolcomo, em 1972, do Rio de Janeiro em 1992, e de Johannesburgo em 2002.
LOC: NOS PRÓXIMOS DEZ DIAS, O RIO DE JANEIRO VAI SER O PRINCIPAL PALCO INTERNACIONAL NO DEBATE SOBRE O MEIO AMBIENTE.
LOC: CHEFES DE ESTADO DE MAIS DE 130 PAÍSES, LÍDERES E REPRESENTANTES DE ONGS VÃO DEBATER COMO CONCILIAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E A REDUÇÃO DA POBREZA. DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(REPÓRTER) Criada para comemorar os 20 anos da Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, o governo brasileiro espera que a Rio+20 seja o maior evento na história da ONU. O desafio é grande, já que a chamada Eco-92 foi um marco na luta pela defesa ambiental. Até o próximo dia 22 de junho, representantes de 193 países, com mais de 130 chefes de governo e de Estado, vão discutir com líderes, especialistas e organizações não governamentais a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. Para o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal e presidente da Comissão de Meio Ambiente, o maior evento ambiental da história deve reforçar os princípios estabelecidos na Rio-92 e avançar no desenvolvimento sustentável com metas concretas.
(Rodrigo Rollemberg) Entendo que a prioridade da Rio+20 deve ser a de definir metas de implementação daqueles compromissos assumidos no Rio de Janeiro há 20 anos atrás, o que chamamos de objetivos do desenvolvimento sustentável, e que sejam objetivos muito práticos. Portanto, entendo que o Brasil deve buscar incluir metas concretas, objetivos concretos de desenvolvimento sustentável neste texto a ser assinado por chefes de estado e de governo.
(REPÓRTER) São esperados cerca de 70 mil visitantes, entre diplomatas, jornalistas, empresários, políticos, ativistas e representantes de povos indígenas, que devem participar de mais de 1000 debates oficiais e eventos paralelos que estão previstos. Os números da organização impressionam, com cerca de 1200 voluntários e um esquema de segurança com mais de 15 mil policiais e militares. A cúpula com os chefes de estado nos três últimos dias é considerada a atividade mais importante da conferência. Mas a agenda oficial destaca a terceira reunião do comitê preparatório, que vai definir os temas e textos que servirão de base para a Rio+20. A sociedade civil e os movimentos sociais devem discutir mudanças nos padrões de produção e consumo e o futuro do planeta nos chamados "Diálogos para o desenvolvimento sustentável" e na "Cúpula dos povos". A Rio+20 é a quarta conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, depois de Estolcomo, em 1972, do Rio de Janeiro em 1992, e de Johannesburgo em 2002.
