CPI vai ouvir os governadores do GO e DF citados no inquérito da PF
LOC: A CPI DO CACHOEIRA VAI TOMAR O DEPOIMENTO DE DOIS GOVERNADORES CITADOS NOS INQUÉRITOS DA POLÍCIA FEDERAL SOBRE O ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DO CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS.
LOC: E OS INTEGRANTES DA COMISSÃO QUEREM VOTAR NESTA SEMANA NOVOS REQUERIMENTOS DE CONVOCAÇÃO, ENTRE ELES, O DO EX-DIRETOR DO DNIT. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Na reunião desta terça-feira da CPI do Cachoeira, o governador de Goiás Marconi Perillo, vai tentar esclarecer o envolvimento dele com o contraventor Carlos Ramos. Segundo o senador Cyro Miranda do PSDB de Goiás, o correligionário vai explicar a venda de uma mansão, onde Cachoeira foi preso em Goiânia. Em depoimento à CPI, o empresário Walter Santiago disse que fez o pagamento de R$ 1,4 milhão em dinheiro para Wladimir Garcez, ligado ao contraventor, e a Lúcio Fiúza, assessor do governador. Cyro Miranda antecipou que Perillo deverá apresentar a cópia dos dois cheques de R$ 500 mil e um de R$ 400 mil recebidos no negócio, além da declaração do Imposto de Renda.
(Cyro Miranda) Bastante preparado e muito seguro. Ele vai dizer a verdade sobre os fatos com transparência. Ele está pronto para responder a todas as perguntas, inclusive, há coisas que deixarão surpresos. Há alguns documentos que o pessoal faz algum tipo de ilação, como os do Imposto de Renda dele. Está tudo ali e na verdade, o pessoal é que não viu. REP: Na reunião de quarta-feira, a CPI do Cachoeira vai ouvir o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT, sobre o pagamento de contratos do GDF para a construtora Delta. O líder do PT, senador Walter Pinheiro, da Bahia, negou qualquer disputa política com o PSDB nesses dois depoimentos. Ele reiterou que o papel da CPI se limita a analisar as denúncias contra os governadores.
(Walter Pinheiro) Fazemos um processo de coleta de informações. A instância que julga os governadores é o STJ. Nós parlamentares temos a prerrogativa de julgar mandato de parlamentares. Nossa tarefa agora é averiguar as informações, o comportamento e a participação ou não de governadores nesse Cachoeira.
(Repórter) Na quinta-feira, a CPI terá uma sessão administrativa. O senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso vai defender a votação dos requerimentos que pedem a convocação do ex-diretor da Delta, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Antonio Pagot.
(Pedro Taques) A construtora Delta é um dos focos da CPI. Estamos há 100 dias da CPI e não ouvimos o Fernando Cavendish nem o Pagot, que está aí igual um fio desencapado, louco para depor. A CPI não tem como fugir disso. O Cachoeira está preso, alguns de sua organização criminosa estão sendo soltos. Temos que saber onde foi parar o dinheiro e não temos como fugir da Delta Nacional.
(Repórter) O relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, considera que investigar a Delta é desviar o foco da Comissão, que é a organização criminosa do bicheiro na região Centro-Oeste.
LOC: E OS INTEGRANTES DA COMISSÃO QUEREM VOTAR NESTA SEMANA NOVOS REQUERIMENTOS DE CONVOCAÇÃO, ENTRE ELES, O DO EX-DIRETOR DO DNIT. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Na reunião desta terça-feira da CPI do Cachoeira, o governador de Goiás Marconi Perillo, vai tentar esclarecer o envolvimento dele com o contraventor Carlos Ramos. Segundo o senador Cyro Miranda do PSDB de Goiás, o correligionário vai explicar a venda de uma mansão, onde Cachoeira foi preso em Goiânia. Em depoimento à CPI, o empresário Walter Santiago disse que fez o pagamento de R$ 1,4 milhão em dinheiro para Wladimir Garcez, ligado ao contraventor, e a Lúcio Fiúza, assessor do governador. Cyro Miranda antecipou que Perillo deverá apresentar a cópia dos dois cheques de R$ 500 mil e um de R$ 400 mil recebidos no negócio, além da declaração do Imposto de Renda.
(Cyro Miranda) Bastante preparado e muito seguro. Ele vai dizer a verdade sobre os fatos com transparência. Ele está pronto para responder a todas as perguntas, inclusive, há coisas que deixarão surpresos. Há alguns documentos que o pessoal faz algum tipo de ilação, como os do Imposto de Renda dele. Está tudo ali e na verdade, o pessoal é que não viu. REP: Na reunião de quarta-feira, a CPI do Cachoeira vai ouvir o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT, sobre o pagamento de contratos do GDF para a construtora Delta. O líder do PT, senador Walter Pinheiro, da Bahia, negou qualquer disputa política com o PSDB nesses dois depoimentos. Ele reiterou que o papel da CPI se limita a analisar as denúncias contra os governadores.
(Walter Pinheiro) Fazemos um processo de coleta de informações. A instância que julga os governadores é o STJ. Nós parlamentares temos a prerrogativa de julgar mandato de parlamentares. Nossa tarefa agora é averiguar as informações, o comportamento e a participação ou não de governadores nesse Cachoeira.
(Repórter) Na quinta-feira, a CPI terá uma sessão administrativa. O senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso vai defender a votação dos requerimentos que pedem a convocação do ex-diretor da Delta, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Antonio Pagot.
(Pedro Taques) A construtora Delta é um dos focos da CPI. Estamos há 100 dias da CPI e não ouvimos o Fernando Cavendish nem o Pagot, que está aí igual um fio desencapado, louco para depor. A CPI não tem como fugir disso. O Cachoeira está preso, alguns de sua organização criminosa estão sendo soltos. Temos que saber onde foi parar o dinheiro e não temos como fugir da Delta Nacional.
(Repórter) O relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, considera que investigar a Delta é desviar o foco da Comissão, que é a organização criminosa do bicheiro na região Centro-Oeste.
