CPI vai ouvir Cachoeira nesta terça se STF não adiar depoimento
LOC: A CPI MISTA DO CACHOEIRA DEVE OUVIR NESTA TERÇA-FEIRA O CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS. MAS OS INTEGRANTES DA COMISSÃO AFIRMARAM QUE ESTÃO PREPARADOS PARA O SILÊNCIO DO BICHEIRO.
LOC: O DEPOIMENTO, NO ENTANTO, DEPENDE DE UMA DECISÃO JUDICIAL, JÁ QUE OS ADVOGADOS DELE RECORRERAM NOVAMENTE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA ADIAR A OITIVA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Desta vez, os integrantes da CPI Mista do Cachoeira estão confiantes de que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, não vai acatar o pedido da defesa de Carlos Ramos, para adiar o depoimento previsto para esta terça-feira. Na semana passada, os advogados argumentaram que não tiveram tempo para analisar todos os documentos em poder da CPI que foram disponibilizados para eles se prepararem para a oitiva. A advogada Dora Cavalcanti relatou dificuldades de acesso à documentação liberada pela CPI, o que reforça o pedido da defesa de adiar pela segunda vez o depoimento.
(Dora) Fizemos um levantamento preliminar, são mais de 90 mil áudios, 15 mil páginas de inquéritos. E não existem as ferramentas adequadas de busca.
REPÓRTER: O presidente da Comissão, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, considera que o prazo de oito dias foi suficiente para que a defesa analisasse os inquéritos da Polícia Federal. Por esse motivo, ele acredita que o ministro do Supremo não vai acatar o pedido dos advogados de Cachoeira.
(Vital) Esperamos a revogação da liminar ou o pedido técnico de reconsideração da liminar com a fundamentação legal de que a CPI abriu as portas da sua sala de acesso aos documentos. Entendemos que o ministro Celso de Mello saberá analisar o descortimento da CPI e certamente vai nos possibilitar a presença do acusado na terça-feira.
REPÓRTER: O relator, deputado Odair Cunha do PT de Minas Gerais, afirmou que a CPI está preparada para um eventual silêncio de Cachoeira e ressaltou que as investigações não dependem exclusivamente desta oitiva.
(Odair) É dar continuidade à investigação. Nós temos outros elementos e instrumentos de investigação: a quebra de sigilo, a oitiva de outras pessoas envolvidas. Vamos nos dedicar a outros meios de produção de provas.
REPÓRTER: Na sessão da CPI de quinta-feira serão ouvidos seis envolvidos no esquema de corrupção de Cachoeira, entre eles, Idalberto de Araújo, o Dadá, e Gleyb da Cruz, principais assessores do bicheiro.
LOC: O DEPOIMENTO, NO ENTANTO, DEPENDE DE UMA DECISÃO JUDICIAL, JÁ QUE OS ADVOGADOS DELE RECORRERAM NOVAMENTE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA ADIAR A OITIVA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Desta vez, os integrantes da CPI Mista do Cachoeira estão confiantes de que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, não vai acatar o pedido da defesa de Carlos Ramos, para adiar o depoimento previsto para esta terça-feira. Na semana passada, os advogados argumentaram que não tiveram tempo para analisar todos os documentos em poder da CPI que foram disponibilizados para eles se prepararem para a oitiva. A advogada Dora Cavalcanti relatou dificuldades de acesso à documentação liberada pela CPI, o que reforça o pedido da defesa de adiar pela segunda vez o depoimento.
(Dora) Fizemos um levantamento preliminar, são mais de 90 mil áudios, 15 mil páginas de inquéritos. E não existem as ferramentas adequadas de busca.
REPÓRTER: O presidente da Comissão, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, considera que o prazo de oito dias foi suficiente para que a defesa analisasse os inquéritos da Polícia Federal. Por esse motivo, ele acredita que o ministro do Supremo não vai acatar o pedido dos advogados de Cachoeira.
(Vital) Esperamos a revogação da liminar ou o pedido técnico de reconsideração da liminar com a fundamentação legal de que a CPI abriu as portas da sua sala de acesso aos documentos. Entendemos que o ministro Celso de Mello saberá analisar o descortimento da CPI e certamente vai nos possibilitar a presença do acusado na terça-feira.
REPÓRTER: O relator, deputado Odair Cunha do PT de Minas Gerais, afirmou que a CPI está preparada para um eventual silêncio de Cachoeira e ressaltou que as investigações não dependem exclusivamente desta oitiva.
(Odair) É dar continuidade à investigação. Nós temos outros elementos e instrumentos de investigação: a quebra de sigilo, a oitiva de outras pessoas envolvidas. Vamos nos dedicar a outros meios de produção de provas.
REPÓRTER: Na sessão da CPI de quinta-feira serão ouvidos seis envolvidos no esquema de corrupção de Cachoeira, entre eles, Idalberto de Araújo, o Dadá, e Gleyb da Cruz, principais assessores do bicheiro.
