Senadores esperam que Carlos Cachoeira não fique calado em depoimento
LOC: OS SENADORES ESPERAM QUE O CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA NÃO FIQUE CALADO NO DEPOIMENTO DA CPI MISTA PREVISTO PARA ESTA TERÇA-FEIRA.
LOC: A DEFESA AGUARDA UMA DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA ADIAR A OITIVA SOB O ARGUMENTO DE NÃO CONHECER O INQUÉRITO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(REPÓRTER) O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, deve decidir ainda nesta segunda-feira se acata ou não o pedido da defesa do contraventor Carlos Ramos. O advogado, Márcio Thomaz Bastos, pediu que o depoimento do bicheiro, previsto para ocorrer nesta terça-feira, seja adiado. Ele argumenta que ainda não teve acesso aos inquéritos da Polícia Federal para ter conhecimento de todas as acusações a serem respondidas na CPI. Mas avisou que se o Supremo não conceder o habeas corpus, Cachoeira vai permanecer em silêncio no depoimento.
(MÁRCIO THOMAZ BASTOS) ...
(REPÓRTER): O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá espera que o contraventor fale à CPI, nem que para isso, a sessão seja secreta.
(RANDOLFE RODRIGUES) É um direito constitucional que ele tem a exercer. O silêncio, às vezes ajuda, como também pode atrapalhar. Na situação dele, que Deus me livre guarde, acho que a melhor alternativa para ele seria falar.
(REPÓRTER) O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, explicou que apesar de estar preso, Cachoeira ficará sem algemas na sala da CPI. Escoltado por dois policiais, ele vai se sentar numa mesa diferente da bancada dos parlamentares. Álvaro Dias minimizou a ameaça de Cachoeira permanecer em silêncio.
(ALVARO DIAS) Chegará algemado até os portões do fundo, ingressará pelos portões do fundo e vai prestar seu depoimento.. Espero que fale. Deve falar. O silêncio não recomenda. Se ele ficar calado, vamos expor todas as denúncias contra ele. Isso é público. A sessão é pública, não é secreta. O silêncio muitas vezes fala mais alto e é comprometedor. Ficar calado também o condena. Por outro, teremos a oportunidade de convocá-lo outra vez.
(REPÓRTER) Na semana passada, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, negou o pedido da defesa do contraventor de adiar o depoimento. Caso o Supremo conceda o habeas corpus, os integrantes da CPI vão aprovar um novo requerimento de convocação.
(REPÓRTER) O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, deve decidir ainda nesta segunda-feira se acata ou não o pedido da defesa do contraventor Carlos Ramos. O advogado, Márcio Thomaz Bastos, pediu que o depoimento do bicheiro, previsto para ocorrer nesta terça-feira, seja adiado. Ele argumenta que ainda não teve acesso aos inquéritos da Polícia Federal para ter conhecimento de todas as acusações a serem respondidas na CPI. Mas avisou que se o Supremo não conceder o habeas corpus, Cachoeira vai permanecer em silêncio no depoimento.
(MÁRCIO THOMAZ BASTOS) ...
(REPÓRTER): O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá espera que o contraventor fale à CPI, nem que para isso, a sessão seja secreta.
(RANDOLFE RODRIGUES) É um direito constitucional que ele tem a exercer. O silêncio, às vezes ajuda, como também pode atrapalhar. Na situação dele, que Deus me livre guarde, acho que a melhor alternativa para ele seria falar.
(REPÓRTER) O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, explicou que apesar de estar preso, Cachoeira ficará sem algemas na sala da CPI. Escoltado por dois policiais, ele vai se sentar numa mesa diferente da bancada dos parlamentares. Álvaro Dias minimizou a ameaça de Cachoeira permanecer em silêncio.
(ALVARO DIAS) Chegará algemado até os portões do fundo, ingressará pelos portões do fundo e vai prestar seu depoimento.. Espero que fale. Deve falar. O silêncio não recomenda. Se ele ficar calado, vamos expor todas as denúncias contra ele. Isso é público. A sessão é pública, não é secreta. O silêncio muitas vezes fala mais alto e é comprometedor. Ficar calado também o condena. Por outro, teremos a oportunidade de convocá-lo outra vez.
(REPÓRTER) Na semana passada, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, negou o pedido da defesa do contraventor de adiar o depoimento. Caso o Supremo conceda o habeas corpus, os integrantes da CPI vão aprovar um novo requerimento de convocação.
